Cobrar para receber email? Serviço existe e pode ser defesa contra os spams

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Imagem: Chaya

Pode ser que você fique algumas boas horas – ou dias – sem receber emails de amigos, familiares ou colegas de trabalho. Porém, é praticamente certo que spams ou mensagens indesejadas vão lotar sua caixa postal digital diariamente, podendo chegar a centenas de recebimentos por hora, dependendo de onde seu endereço eletrônico andar circulando. É tanto lixo que às vezes dá até para pensar: “se eu recebesse R$ 1 por cada um deles...”. Boa notícia, uma empresa também teve essa ideia e, o melhor, acabou colocando o projeto em prática.

Sabe o bom e velho paywall, comumente utilizado em alguns portais de notícia pelo mundo afora? Pois é, o serviço oferecido pela Wrte.io age de forma semelhante, exigindo um pagamento antes que os emails cheguem a você. Na teoria, esse serviço possibilita que: a) Só pessoas que verdadeiramente queiram mandar uma mensagem para seu endereço virtual consigam fazê-lo de fato; b) A plataforma sirva como um filtro contra spammers; e c) você ganhe uma graninha sem muito esforço – embora as chances sejam mínimas.

Para quem acha que não vai ter peso na consciência na hora de cobrar pelo conteúdo enviado para seu endereço virtual – ou não aguenta mais limpar a caixa de entrada –, não se preocupe, o serviço funciona de forma supreendentemente simples. Basta fazer um cadastro rápido na página da plataforma para ganhar um login com o domínio @wrte.io configurar o quanto será cobrado do bolso dos remetentes. A taxa mínima é de US$ 0,99 e, como não poderia deixar de ser, a empresa fica com uma porcentagem de cada pagamento realizado

É possível setar esse novo email tanto para ser seu endereço principal como para que ele colete as mensagens enviadas para outros serviços do tipo. Com tudo acertado, qualquer pessoa – ou robô – que dispare algum conteúdo para você recebe uma resposta indicando que a operação só pode ser concluída se ele pagar um certo valor, deixando o link com o invoice que pode ser quitado com cartão de crédito internacional ou pelas badaladas bitcoins. O dinheiro chega ao usuário via Stripe ou pode ser doado pelo Watsi – o que você preferir.

Será que isso é o suficiente para se precaver do clássico golpe do príncipe nigeriano ou ele seria capaz de pagar uma pequena taxa para tentar ganhar muito mais ao fim do processo? Deixe sua opinião mais abaixo, na seção de comentários.

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