Drone cai em pista de atletismo na Austrália e fere uma competidora

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No último domingo (6), às 9h da manhã, um drone com uma câmera filmadora sobrevoava uma pista de atletismo onde acontecia o campeonato Geraldton’s Endure Batavia Thriathlon, na Austrália, quando caiu de cerca de 10 metros de altura e atingiu uma competidora, Raija Odgen. A mulher sofreu ferimentos na cabeça e foi prontamente atendida pelos paramédicos. Ela foi levada para o hospital em estado estável e levou três pontos.

Raija disse que, logo depois que o aparelho a atingiu, ela precisou se sentar, pois achou que ia desmaiar. Porém, testemunhas relatam que ela não foi atingida pelo drone. Assustada com o barulho causado pela pane no dispositivo, a mulher teria se assustado e caído, causando o ferimento. Em entrevista para a ABC, Raija foi irredutível e afirmou que foi, sim, atingida pela aeronave e que, inclusive, tinha muita gente perto quando o acidente aconteceu.

A triatleta agradeceu pelo acidente não ter sido pior: “Basicamente, temos todos que agradecer por não acontecer nenhum ferimento a uma criança ou machucar gravemente alguém”. Ela também disse que, apesar de se sentir cheia de dor e cansada, voltará à cidade para competir em corridas. “Geraldton é um lindo local e o clube de triathlon está organizando um grande evento.”

(Fonte da imagem: Reprodução/ABC News)

(Fonte da imagem: Reprodução/ABC News)

Irregularidades

A empresa New Era Photography and Film estava cobrindo o evento. O proprietário do negócio, Warren Abrams, era quem estava operando o aparelho no momento da queda. Ele disse que alguém hackeou o sistema do drone com um aparelho celular, tornando-o incontrolável para o operador e causando sua queda.

A CASA – Civil Aviation Safety Authority (Autoridade de Segurança da Aviação Civil) está investigando o caso. Ela informou que existe uma exigência de que aeronaves não tripuladas devem manter uma distância de 30 metros das pessoas e que, também, todos os operadores e empresas que usam esse dispositivo para atividades comerciais devem ser certificados. Warren e sua empresa não aparecem entre os 92 operadores certificados fornecida pela CASA.

As autoridades disseram que o acidente foi uma clara advertência para a necessidade de os operadores de aeronaves não tripuladas obedecerem as normas de segurança em todos os momentos. O clube ofereceu suas desculpas à competidora e disse estar sempre à disposição para tudo o que ela precisar.

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