9 piores falhas de design em produtos eletrônicos

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Notebooks, smartphones, carregadores e tablets. Esses e outros dispositivos já fazem parte do nosso dia a dia e apresentam diversas funções práticas e cômodas — alguns podem até se questionar: como viveríamos sem eles?

No incrível mundo das tecnologias, no entanto, nem tudo são flores. Apesar de buscarem combinar eficiência e beleza, algumas companhias podem errar no design de seus aparelhos, causando certos incômodos nas pessoas.

O Tecmundo listou algumas dessas falhas que podem até ser comumente ignoradas em nossa rotina, mas que, se fossem resolvidas, poderiam deixar os aparelhos ainda mais satisfatórios. Confira:

1 - Plug USB

Primeiramente, um aviso: a conexão USB já está bem estabelecida em nosso dia a dia. Neste artigo, a eficiência desse tipo de entrada — que com certeza trouxe diversas praticidades ao uso do computador — não será questionada, apenas iremos abordar uma falha que pode passar despercebida para muitos.

(Fonte da imagem: Reprodução/Think Geek)
Em um primeiro momento, faça as seguintes perguntas: quantas vezes você foi conectar um pendrive em seu computador, “errou” o lado de entrada do dispositivo e teve que virar para ver se acertava? E, não tão raro assim, ainda teve que virar uma terceira vez, porque descobriu que o primeiro modo era o correto, mas, como você sentiu que estava travando um pouco a entrada na tentativa inicial, ficou com medo de forçar o pendrive?

Conceito do Double USB (Fonte da imagem: Reprodução/Engadget)
O USB é definitivamente eficiente, mas seu design pode trazer esse tipo de “travamento” — especialmente quando se tenta conectar algo na parte de trás da torre do computador, que, com tantos cabos, pode atrapalhar a visibilidade da entrada USB, por exemplo.

Pensando nisso, algumas possíveis soluções já estão surgindo para aprimorar o design do USB, deixando-o ainda melhor. Entre as alternativas mais interessantes está o Double USB — um plug que encaixa dos dois lados, pois uma das pastilhas sempre vai ser empurrada para trás pelo computador, enquanto a outra vai apoiar os filetes metálicos para realizar a conexão.

2 - Encontrando o botão “On/Off”

Apesar dos notebooks possuírem um formato básico (o clamshell), cada companhia que desenvolve este tipo de dispositivo modifica alguns detalhes na estrutura para personalizá-lo à marca — e evitar possíveis processos de patentes.

(Fonte da imagem: Reprodução/Thinkstock)
No entanto, nem todas as empresas são felizes na disposição do botão “On/Off” de um notebook (ou mesmo de outros gadgets): se você demora mais que cinco segundos para encontrá-lo, trata-se de um triste caso de um “mau design”. Ele é o principal botão do aparelho e, por isso, deve estar em um local estratégico e de acesso prático.

Muitos, no entanto, acabam “exagerando na dose” e colocam o botão justamente na frente do notebook, por exemplo. Com certeza você o encontrará rápido, mas também será grande a chance de que ele seja desligado ou ligado acidentalmente.

3 - Botões opacos ou que “desaparecem”

Na busca por designs modernos, muitas companhias acabam tirando algumas funcionalidades práticas de seus dispositivos. No mundo dos smartphones, por exemplo, é muito comum encontrarmos aparelhos que, mesmo possuindo poucos botões físicos (já que o touchscreen conquista cada vez mais espaço), ainda fazem questão de “apagá-los” da nossa visão.

(Fonte da imagem: Reprodução/Sony Mobile)

Assim, alguns botões podem apresentar tonalidades muito fracas ou “apagam a luz” depois de serem usados, deixando os símbolos que representam suas funções quase imperceptíveis. No entanto, para muitas pessoas, isso pode ser um incômodo, especialmente por ser importante ter uma completa noção (e visão) de todas as funcionalidades do aparelho.

4 - Entradas “misturadas” nas laterais dos notebooks

Ao estar usando o notebook, instantaneamente você pega o pendrive e tenta encaixá-lo em uma entrada que está na lateral. No entanto, algo parece não estar tão certo assim: por descuido ou desatenção, você acabou com colocar o USB onde, na verdade, é a entrada de rede (o que pode causar até alguns estragos, em casos mais infelizes).

(Fonte da imagem: Reprodução/Thinkstock)

Se isso lhe soa familiar, provavelmente você foi vítima do “mau design” que deixa várias entradas (HDMI, USB, LAN (rj45), firewire etc.) “misturadas” em seu notebook.

5 - Promoção da vez: duas tomadas para um único carregador

Carregadores, em sua grande maioria, são largos e volumosos. O problema, no entanto, é que alguns podem ser ainda mais espaçosos e ocupar (em um estabilizador, por exemplo) duas tomadas — uma para a conexão do dispositivo e outra inutilizada pelo corpo do carregador.

(Fonte da imagem: Reprodução/Gizmodo)
Assim, é possível ver que muitos desses dispositivos não foram planejados para ocupar menos espaço e deixar que as pessoas possam usar uma segunda tomada — o que mostra que o design funcional, neste caso dos carregadores, não foi levado tão em conta.

6 - Alto-falantes em locais inconvenientes

É impossível não questionar a lógica que alguns aparelhos já apresentaram quanto ao posicionamento inconveniente de alto-falantes: por que colocá-los nas costas (tablets) ou na parte inferior (notebooks) da estrutura?

(Fonte da imagem: Reprodução/Gizmodo)
A lógica é simples: em um tablet, por exemplo, os dedos e as palmas das mãos podem facilmente bloquear a saída do som. Nos notebooks, como eles comumente ficam amparados sobre uma mesa ou até mesmo no colo, o som sairia bastante abafado. Felizmente, muitas companhias já corrigiram este tipo de situação em seus aparelhos.

7 - Fazendo “combos” no teclado

Aperte “Fn” (tecla que normalmente está entre o “Control” e o “Alt”) juntamente com outra tecla de mesma cor para poder ativar uma determinada função. Este combo — “Fn mais alguma coisa” — ainda é bastante encontrado nos teclados de alguns computadores.

(Fonte da imagem: Reprodução/Software Candy)
A questão, no entanto, é saber quais motivos levam as empresas a insistirem nesse tipo de combinação para utilizarmos funções tão simples (como ajustar o volume ou o brilho). No caso, “praticidade” está longe de ser o melhor argumento.

8 - Controle do Nintendo Wii

Novamente, uma explicação prévia: este artigo não irá questionar a eficiência do controle do Nintendo Wii. No caso, a ergonomia que ele oferece é que poderá ser discutida — por ser retangular, este dispositivo não oferece um bom encaixe na mão.

(Fonte da imagem: Reprodução/Popular Mechanics)
Além disso, nos primórdios do lançamento do video game, alguns ainda ousavam utilizar o controle sem a corda de segurança, o que rendeu vídeos engraçados no YouTube com pessoas que acabaram jogando o controle na TV — especialmente pelo material do dispositivo ainda deixá-lo escorregadio em uma mão suada.

9 - Coletores de digitais

Seu tablet, notebook ou telefone pode ser novo e cheio de estilo. No entanto, por mais cuidado que você possa ter em manuseá-lo, é praticamente impossível evitar que as impressões digitais “pipoquem” pelo aparelho e se tornem bastante visíveis — passando uma impressão de “sujeira”.

(Fonte da imagem: Reprodução/Gizmodo)
Normalmente, a culpa está no material utilizado no design destes aparelhos — alguns apostam em superfícies muito brilhantes de plástico, outros até tentam melhorar com o uso de metal, mas nem todos conseguem evitar as marcas de dedos. Pode ser que este tópico não incomode muitas pessoas, mas não deixa de ser algo feio em qualquer gadget.

Fonte: Gizmodo, Popular Mechanics e Engadget

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