Umer: o Uber dos funerais só podia vir da Rússia

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A moda é consumir produtos e serviços por demanda online, o famoso "on demand". Consumimos filmes, música, livros, comida, passeios e até hospedagem dessa forma, tudo graças ao avanço dos smartphones e das redes de comunicação móvel.

Seguindo essa linha, um serviço chamado Umer está em desenvolvimento e deve lançado daqui a dois meses para levar o "on demand" para o mundo da funerárias. E o que ele vai fazer? Permitirá que os russos enlutados planejem os funerais de seus amigos e parentes recém-falecidos com apenas alguns toques.

O uso simples do Umer

De acordo com o site do app, o uso é muito fácil.  Os usuários devem digitar nome do falecido, data da morte, religião e endereço. A partir disso, vão receber alternativas e preços para diferentes cemitérios e companhias funerárias — lembrando que é possível escolher entre cremação ou enterro e opções para várias lápides.

O cliente é então colocado em contato com um operador, que organiza os detalhes. "É fácil, mais fácil do que lidar com um funerário aleatório", diz o site do app com orgulho. Ele também oferece conselhos sobre a papelada necessária após uma morte. Parece muito conveniente e bem útil, mas, apesar de ainda estar em desenvolvimento, Umer já está levantando polêmica na internet russa.

Um trocadilho inadequado

O modelo de negócio é parecido com o Uber. É semelhante o negócio e também o nome, mas eles têm uma boa explicação para esse nome: "Umer" é a palavra russa para “morreu” ou “está morto”. Contudo, a semelhança no nome não passou despercebida e muitos usuários o veem como um trocadilho com o nome Uber — e há quem considere isso "totalmente inadequado”.

Como você pode imaginar, logo muitos fizeram piada com o assunto: “Qual será o desconto para um cliente que retorna?” ou “Traga um amigo e ganhe desconto”.

Brincadeiras à parte, há quem discorde fortemente desse modelo de negócio. Uma das críticas mais replicadas veio de Sergei Mokhov (editor da revista russa Arqueologia da Morte). Sem hesitar, ele cravou: "essa ideia foi destinada ao fracasso, e não para a Rússia". E você o que acha? Diga nos comentários se você acredita que o serviço é útil e se o nome incomoda mesmo.

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