Atenção! Este texto contém spoilers de Borat: Fita de Cinema Seguinte.
Borat: Fita de Cinema Seguinte chegou ao catálogo do Amazon Prime Video na última sexta-feira (23) e trouxe de volta o polêmico repórter interpretado por Sacha Baron Cohen. A sequência, lançada 14 anos após o filme original, segue o mesmo espírito e mostra o pior da cultura americana.
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Na trama, após passar anos em uma prisão no Cazaquistão, Borat é escolhido para entregar um macaco de presente para o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, a fim de tentar reatar a amizade entre os dois países. Porém, no caminho, ele acaba se vendo obrigado a dar sua própria filha, Tutar (Maria Bakalova), de presente, enquanto revela o lado não tão bonito dos EUA.
Tratando de negacionismo científico, xenofobia, aborto e pedofilia, Cohen usa o humor para apresentar situações absurdas e revelar como as pessoas reagem a elas. Abaixo, apresentamos alguns dos momentos mais polêmicos do filme.
Mexicanos enjaulados
Borat comprando uma jaula para colocar sua filha
Enquanto tenta levar Tutar para Pence, Borat decide comprar uma jaula para colocar a filha durante a viagem. Ao chegar em uma loja, ele faz uma referência às crianças mexicanas que são afastadas da família no processo de deportação. A reação do lojista é apenas uma risada, concordando com a situação.
Vestido de KKK no CPAC
Durante um momento do filme, Borat diz que precisa se aproximar de Pence, mas não deve chamar a atenção das pessoas. Para conseguir isso, ele decide ir à Conferência da União Conservadora Americana (CPAC) usando uma roupa da KKK.
A cena do 'aborto'
Um dos momentos mais polêmicos do filme é quando Tutar engole um boneco em formato de criança e vai até um centro de saúde da mulher para pedir para retirá-lo de dentro dela. A sequência é construída para parecer que ela quer fazer um aborto; porém, o médico se recusa, mesmo com ela falando que só tem 15 anos e não quer sentir dor, ou quando Borat informa que foi ele mesmo quem colocou a criança dentro da filha.
Missão Suicida de Borat
Em outro momento bastante delicado (e extremamente antissemita), Borat decide se matar e vai até uma sinagoga para “aguardar o próximo tiroteio em massa”. Porém, diferente do acontece no resto do filme, no caso dessa cena Cohen conversou antes com Judith Dim Evans, uma sobrevivente do Holocausto, e explicou sua intenção com o filme para fazer a piada.
A 'Marcha pelos Nossos Direitos'
No meio da pandemia, cantando com negacionistas
Após ter se desentendido com a filha, que foge para se tornar uma jornalista, Borat participa de um comício de direita, com pessoas que não acreditam nos perigos do novo coronavírus. Disfarçado, ele canta com a multidão — onde ninguém está usando máscara — sobre injetar "gripe de Wuhan no ex-presidente Obama" e cortar jornalistas "como os sauditas fazem".
Rudy Giuliani “se tocando”
Em um dos momentos finais do filme, o ex-prefeito de Nova York — e atual conselheiro e advogado de Donald Trump —, Rudy Giuliani, é entrevistado por Tutar, que finge trabalhar em um canal conservador. Após a conversa, os dois vão para um quarto de hotel, e Giuliani aparece colocando a mão dentro das calças na companhia de Tutar. A sequência é interrompida com Borat aparecendo no quarto enquanto grita: "Ela tem 15 anos! É muito velha para você!" (Bakalova tem 24 anos).
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