Pele mutante criada por cientistas pode servir como camuflagem para robôs

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Imagine um robô capaz de se misturar ao cenário natural do habitat de um animal selvagem, de forma que ele pudesse gravar detalhes nunca antes vistos sobre o bicho? Ou um autômato camuflado tão bem, a ponto de ser confundido com um ser humano ou uma estrutura durante uma guerra? Isso não está assim tão distante da nossa realidade: cientistas publicaram nesta sexta-feira (13), no periódico Science, uma pesquisa sobre uma “pele mutante”, inspirada em criaturas como os cefalópodes, mestres dos disfarces naturais.

Estrutura funciona de maneira semelhante à musculatura de um polvo ou de uma lula

O grupo reúne estudiosos da Cornell University, de Nova York, e do Laboratório de Biologia Marinha, de Massachusets, e conseguiu criar um material sintético que pode ser esticado, inflado e moldado em várias formas tridimensionais. “Utilizamos uma malha de fibra de comprimento fixo embutida em um elastômero de silicone para transformar um objeto plano em uma estrutura 3D, inflando membranas”, descreve o documento.

A estrutura funciona de maneira semelhante à musculatura de um polvo ou uma lula, que aumentam ou diminuem o tamanho para imitar as texturas de um coral, de algas marinhas e outros ambientes. Quando a equipe bombeia ar para dentro da almofada, o silicone se estende, mas o composto fibroso não.

Confira um vídeo com breve demonstração:

Ainda não há previsão de aplicação comercial ou em larga escala, mas, se o exército realmente conseguir aproveitar essa novidade, pode ser que vejamos um “super sniper” em futuro bem próximo.

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