"A Entrevista" vira o filme mais bem avaliado do mundo na internet

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O filme "A Entrevista", que mostra uma tentativa de assassinato contra o ditator da Coreia do Norte, Kim Jong-Un, tornando-se o motivo do ataque hacker contra a Sony Pictures e de uma nova crise entre Estados Unidos e o país asiático,  está bombando na internet — e olha que o longa-metragem nem estreou por causa da polêmica.

No site IMDb, que reúne um banco de dados completo da indústria cinematográfica, "A Entrevista" está com avaliação 9,9 de 10 a partir de mais de 23,5 mil avaliações. O filme chegou a atingir a nota máxima, sendo uma das produções mais bem avaliadas da história do site (primeiro em filmes e terceiro no geral, perdendo para uma série obscura e um filme feito direto para a TV).

No Rotten Tomatoes, que reúne críticas do público e da imprensa, ele tem somente 53% de aprovação, mas 96% de pontos na opção "Quero assistir" por parte do público. Por fim, no Metacritic, a nota média atual é 47 pontos de 100 possíveis.

Como pouquíssimas pessoas tiveram acesso ao longa-metragem, a maior parte dos votos e das críticas é baseada na situação em si: o filme obteve uma publicidade inimaginável por causa do envolvimento da Coreia do Norte e do cancelamento da estreia nos cinemas.

O que a Sony pode fazer?

De acordo com o próprio CEO do estúdio, apesar de ter cancelado a estreia e não dar qualquer previsão de lançamento para "A Entrevista", a Sony Pictures ainda não desistiu do longa-metragem. O problema? Ela não faz ideia de como disponibilizá-lo sem despertar novamente a ira dos norte-coreanos.

O BitTorrent já afirmou que ficaria feliz em distribuir a produção a partir da ferramenta paga Bundles, o que significaria também que todos os outros sites de torrent disponibilizariam o filme no mercado pirata logo a seguir.

O serviço gratuito de streaming Crackle, que pertence à Sony, também poderia ser uma das alternativas. De acordo com fontes ligadas ao New York Post, a comédia de Seth Rogen e James Franco não correria riscos ao ser publicada por lá — e, além de promover o site, o estúdio finalmente mataria a vontade de todo o mundo de assistir ao longa.

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