"Smartphones de carbono" já podem ser idealizados

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Estruturas podem manipuladas par imitar metal. (Fonte da imagem: Reprodução/Nanotechnology Now)

Utilizar componentes mais baratos e eficientes tem sido o grande objetivo da indústria de eletrônicos pelo mundo. O problema é que o investimento em pesquisa necessário para isso é alto e nem sempre os resultados rendem frutos imediatamente. Por conta disso, coisas como os nanotubos de carbono ainda não substituíram o metal e os semicondutores em smartphones e outros eletrônicos, por exemplo.

Na verdade, os materiais criados a partir de carbono são as maiores esperanças nesse sentido. O elemento é barato e extremamente abundante na natureza. Fora isso, dependendo de como extrairmos esse carbono, possamos ajudar até na preservação do meio ambiente, não deixando o material suspenso na atmosfera, por exemplo.

Um grande avanço nas pesquisas de nanotubos de carbono foi registrado na revista Nature, em um artigo de pesquisadores da Universidade Tecnológica da Dinamarca. Os pesquisadores da instituição conseguiram desenvolver uma forma simples de criar nanotubos de carbono que poderia gerar semicondutores assim como materiais que imitam metais. Esses semicondutores, atualmente feitos de gálio (Ga), são praticamente os componentes-chave para construção de eletrônicos como smartphones e computadores.

Gálio x carbono

O problema é que esse material não é, nem de perto, tão comum quanto o carbono, além de ser também muito mais caro. O pesquisador chefe do projeto, Jakob Wagner, comenta que, mesmo com os avanços na diferenciação de materiais metálicos e semicondutores produzidos a partir de carbono, os componentes tradicionais ainda vão estar por aí por algum tempo. “Não será amanhã, mas vamos dizer para os próximos 10 anos”, comentou Wagner.

Outra frente que tenta avançar nesse ramo dos nanotubos é o centro de pesquisas da IBM. A Empresa tem pesquisado os nanotubos de carbono para criação de semicondutores e reconhece que os avanços dinamarqueses no setor são interessantes. Contudo, para produção industrial e em mais formatos, é preciso fazer mais estudos e adaptações no modelo de Wagner.

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