Magnetismo seria chave para detectar matéria escura, diz teoria

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Dois físicos e pesquisadores da Universidade da Califórnia (EUA) apresentaram recentemente um novo concorrente à matéria escura. Além disso, eles apontaram uma possível forma de detectá-la.

O meio científico tem um consenso de que a matéria + energia escura constituam cerca de 80% do universo conhecido. A matéria escura não pode ser percebida de maneira direta, mas sua presença pode ser verificada por sua própria gravidade, que influencia a forma e a distância de galáxias, dentre outros objetos no espaço profundo.

 Fonte: Pexels

Parte dos físicos que estudam esse componente acreditam que ela é composta de uma partícula ainda não descoberta. Por muito tempo, o Weakly Interacting Massive Particle (WIMP) figurou como forte candidato, porém até hoje não há formas ou experimentos capazes de detectá-los.

A nova teoria

John Terning e Christopher Verhaaren, os físicos que apresentaram essa nova teoria, partem da ideia de um “monopolo” magnético escuro associado a um fóton escuro.

A alternativa dos físicos envolve uma forma de eletromagnetismo escuro que incluiria fótons escuros e outros tipos de partículas.

Em tese, os monopolos escuros interagem com fótons e elétrons escuros, da mesma maneira que a teoria prevê que fótons e elétrons interagem com monopolos. E isso indica uma possibilidade de se detectar as chamadas partículas escuras.

Já se sabia que um elétron ao se mover por um monopolo realizando um movimento circular seria afetado por ele e alteraria sua função de onda. Quando ele passa pelo monopolo, termina por ficar um pouco fora de fase ao chegar ao outro lado.

Terning e Verhaaren partem da teoria de que um monopolo escuro poderia ser detectado em razão da forma como ele altera a fase dos elétrons quando eles passam.

O que é um monopolo?

De forma simples, um monopolo é uma partícula semelhante a uma das extremidades de um ímã. A teoria quântica aponta para a existência deles, mas ainda não foram observados em nenhum tipo de experimento.

Tudo ainda não passa de teoria, como afirmam os próprios pesquisadores, mas é aí que a ciência entra em cena. Afinal, uma nova matéria sugere uma forma de detectá-la!

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