Saiba como o conceito de ultrassom dos morcegos pode ajudar nos smartphones

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O sensor de proximidade do seu smartphone pode não ser o hardware mais utilizado no dia a dia, mas ele cumpre o seu papel quando precisamos. Contudo, como tudo em um aparelho, ele ocupa um espaço e toma o lugar de outros componentes. Para ajudar a aprimorar essa tecnologia, uma empresa norueguesa, chamada de Elliptic Labs, quer reinventar esse conceito com componentes do próprio celular.

Basicamente, o sensor de proximidade serve para algumas situações do dia a dia, como identificar o rosto próximo ao aparelho no momento de atender a ligação, ativar alguns atalhos por gestos e coisas assim. Entretanto, a companhia europeia quer utilizar o conceito de ultrassom e sonar utilizados por morcegos e outros animais da natureza para substituir a peça de hardware atual.

Em outras palavras, a Elliptic Labs está desenvolvendo uma maneira de utilizar a saída de som para emitir frequências de som altas (entre 23 kHz e 35 kHz) e o microfone do aparelho para capturar as distorções e ruídos causados nas ondas originais. Resumidamente, é uma espécie de sonar simplificado (não pense em nada revolucionário, como a tecnologia fictícia de “Batman: O Cavaleiro das Trevas”).

A empresa já havia se aventurado no ramo antes, como mostra o vídeo acima, no qual um hardware desenvolvido pela companhia entende rapidamente os gestos de uma pessoa a até dois metros de distância. Contudo, a ideia é simplificar e aproveitar o que os smartphones já oferecem, afinal, qualquer dispositivo conta com saídas de som e um microfone.

A iniciativa não ajudar a reduzir os custos e o tamanho dos celulares em quantidades significativas, mas qualquer avanço tecnológico é sempre bem-vindo na nossa área. De acordo com a Elliptic Labs, algumas fabricantes de smartphones estão pensando em aderir à novidade em 2016, mas ainda não há notícias de quem são.

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