Empresa aposta em ciência e tecnologia para lucrar (muito) com a sua morte

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A morte parece ser um tabu em grande parte dos países ocidentais. Para muitos, o simples fato de mencionar o tema pode trazer azar, enquanto, para outros, pensar no assunto já traz lembranças amargas. No entanto, assim como quase tudo que existe neste planeta, a morte também é uma fonte para negócios muito lucrativos. O mais interessante? Esse tipo de empreendimento pode ficar ainda mais próspero graças à ajuda da tecnologia.

Conforme notado pelo site The Next Web, a compra de apólices de seguros de vida nos EUA é algo bastante comum. A ideia por trás dessa estratégia é pagar uma boa grana para o segurado no presente para que no futuro, quando ele partir desta para uma melhor, o dinheiro do prêmio seja devidamente coletado pela empresa. Parece algo mórbido, mas se encaixa naquela velha máxima de que “dinheiro faz dinheiro”.

A morte é um negócio lucrativo há tempos

Saber em quem “apostar” para maximizar os lucros é algo essencial nesse ramo de negócios. Sendo assim, a GWG Life, uma das companhias mais ousadas do setor, resolveu recorrer à ciência e à tecnologia para tentar identificar com mais precisão quanto tempo seus clientes em potencial têm de vida. Tudo que é necessário para levar essa tarefa adiante é uma amostra de saliva do futuro defunto e uma boa dose de epigenética.

Relógio biológico

Na teoria, o método desenvolvido pela companhia consegue analisar o DNA da pessoa e determinar a sua longevidade com um alto nível de acerto. Isso porque esse tipo de estudo ainda está em fase preliminar e não conta com aprovação total da comunidade científica. Mesmo assim, trata-se de uma bela evolução para uma empresa que, na sua busca de dados, fuçava históricos médicos, promovia questionários extensos e fazia entrevistas por telefone para descobrir tudo a respeito do seu alvo.

Será que é bom saber a posição dos ponteiros do seu relógio de vida?

Tudo isso poderia ser aplicado ao aumento da longevidade do ser humano

Apesar disso, partindo do princípio de que, nas últimas décadas, as companhias desse segmento têm falhado miseravelmente em acertar a possível data de morte de seus usuários, é de se imaginar que a GWG tenha bons motivos para investir nessa novidade. Também dá para teorizar que tudo isso poderia ser aplicado ao aumento da longevidade do ser humano, fornecendo informações importantes a respeito da saúde do público antes mesmo que males e sintomas aparecessem. Porém, dá mais trabalho monetizar esse tipo de negócio, não é?

E você, gostaria de fazer um teste nesses moldes para saber a data aproximada da sua morte ou acha que é melhor viver sem saber disso? Deixe a sua opinião sobre o tema mais abaixo, na seção de comentários.

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