O que a NASA e rastros de fezes têm em comum? Eles ajudam a contar pinguins

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Como você pode imaginar, os biólogos não têm um acesso muito fácil à Antártida e, por conta disso, é meio difícil de contabilizar a população de pinguins por lá. Para ajudá-los, os satélites da NASA dão uma mãozinha para tirar fotos aéreas, mas os animais são pequenos demais para serem capturados. Para mensurar a espécie, o jeito é analisar as manchas de excrementos deles.

Sim, cocô mesmo. O tom escuro contrasta com o branco da neve, e ajuda a diferenciar onde os pinguins estão localizados. Quanto maior for a mancha, mais bichos estão por ali. No caso do Pinguim-gentoo, o caso é ainda mais “sujo”: fezes são tostadas pelo sol e derretem o gelo, criando cavidades para os ninhos.

A técnica já é antiga e vem de um estudo da Universidade de Minnesota a respeito dos pinguins-imperadores. Pode parecer algo simples, mas é preciso estudar com calma para diferenciar manchas aleatórias dos excrementos das aves. Agora, com a ajuda de outros cientistas, um plugin para o Google Earth foi criado.

A extensão se chama “Aplicação de Mapeamento para Populações de Pinguins e Dinâmicas Projetadas” (Mapping Application for Penguin Populations and Projected Dynamics) e está sendo cada vez mais aprimorada para ser precisa e contar as manchas corretas. O que você achou da tática para facilitar a vida dos biólogos?

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