Afinal, por que as baterias de lítio podem pegar fogo?

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Já faz um bom tempo que as baterias de lítio fazem parte das nossas vidas. Compacta, eficiente e capaz de armazenar uma quantidade significativa de energia, essa tecnologia muitas vezes ainda se mostra como a opção mais viável para muitas empresas. No entanto, elas também são famosas por representarem alguns riscos peculiares, entre os quais um dos mais famosos é o fato delas ocasionalmente pegarem fogo.

Normalmente, os engenheiros e fabricantes conseguem evitar esses problemas por meio de designs cuidadosos e controle de qualidade, mas o fato é que enganos acontecem e de vez em quando algum detalhe importante pode passar despercebido. Quando você recarrega uma bateria de lítio, você basicamente está amontoando elétrons em uma unidade de armazenamento de carbono.

Os elétrons ficam presos até a hora em que se ligam a um eletrólito repleto de sais de lítio, que permitem que voltem a fluir de forma controlada para dentro da corrente e alimentem seus equipamentos. Os problemas acontecem quando um pequeno defeito ou dano é sofrido pelos finos separadores que impedem que elementos da bateria entrem em contato direto, levando a um curto-circuito interno e, como consequência, ao rápido acúmulo de calor.

Reação quente

Essa energia pode causar um fenômeno conhecido como “fuga térmica”, durante o qual a bateria fica superaquecida e pode entrar em combustão. Isso, por sua vez, pode fazer com que células adjacentes também fiquem excessivamente quentes, dando origem a uma perigosa em cadeia. É para evitar esse risco que grupos de células em alguns pacotes de baterias – como os que são usados nos carros da Tesla, por exemplo – são isolados em compartimentos protetores.

Hoje, muitos pesquisadores estão trabalhando em sistemas químicos que possam substituir as composições de íons de lítio e até mesmo apresentar densidades superiores de energia, mas que certamente terão seus próprios riscos e cuidados especiais. Por enquanto, no entanto, o lítio ainda é o material com o melhor custo-benefício, independentemente dos riscos.

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