Apple indeniza usuário por rastreamento de iPhone

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Reuters. Por Ju-min Park e Hyunjoo Jin - A divisão sul-coreana da Apple pagou indenização a um usuário do iPhone depois de recolher dados sobre sua localização sem seu consentimento, afirmaram advogados e representantes da Justiça. Foi a primeira indenização paga pela companhia norte-americana por esse tipo de queixa.

Em maio, a Apple Korea foi condenada por um tribunal a pagar 1 milhão de wons (946 dólares) ao advogado Him Hyung-suk, segundo dois funcionários do tribunal distrital de Changwon afirmaram à Reuters nesta quinta-feira.

O escritório de advocacia de Kim, Mirae Law, informou que a Apple realizou o pagamento no mês passado. Steve Park, porta-voz da Apple Korea, se recusou a comentar o assunto.

O Mirae Law informou que agora está preparando uma ação coletiva contra a Apple pela coleta não autorizada de dados. Um site para adesão à ação coletiva foi criado, mas estava travado por excesso de tráfego (www.sueapple.co.kr).

A Apple lançou uma atualização de software em maio a fim de resolver o problema que levava seus aparelhos a recolher e armazenar dados sobre a localização dos usuários. A revelação de que o iPhone recolhia dados e os armazenava por até um ano resultou em análise renovada sobre o vínculo entre localização e privacidade.

Legisladores norte-americanos acusaram o setor de tecnologia de explorar dados de localização para fins de marketing sem obter a devida autorização dos usuários de celulares.

Dois grupos separados de usuários de iPhone e iPad abriram processo contra a Apple, alegando que certos aplicativos transmitiam informações pessoais dos usuários a anunciantes externos sem o consentimento deles.

A unidade do Google em Seul sofreu uma busca policial em maio por suspeitas de que a AdMob, sua divisão de publicidade para celulares, havia obtido informações de localização ilegalmente, sem consentimento dos usuários. Foi o mais recente revés para as operações sul-coreanas do serviço de buscas na Internet.

Executivos da Apple e do Google afirmaram que as empresas não praticam abusos utilizando essas informações.

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