7 coisas que acabamos de aprender sobre o Apple Watch e seu funcionamento

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O Apple Watch não é novidade para ninguém: o relógio inteligente da Maçã foi anunciado em setembro, pegando alguns de surpresa, enquanto outros já esperavam ansiosamente por algo nesse sentido. Porém, até agora, tudo o que havíamos recebido sobre esse aguardado dispositivo eram notícias, especulações e rumores.

Entretanto, com a liberação do conjunto de ferramentas para o desenvolvimento de aplicativos para o Apple Watch, o WatchKit, algumas conclusões bem interessantes puderam ser tecidas a respeito desse aparelho. Essa novidade foi disponibilizada pela Apple ontem (18) juntamente com uma página completa sobre o assunto e um vídeo introdutório que resume todas as funcionalidades da ferramenta.

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Considerando todas as novidades que essa página e o vídeo nos apresentaram, resolvemos reunir 7 detalhes interessantes que acabamos de aprender sobre o Apple Watch. Vale a pena ficar de olho nesses itens se você estiver pensando seriamente em comprar esse relógio inteligente da Maçã e principalmente se você estiver pensando em desenvolver para ele. Vamos lá?

1. Será necessário um iPhone (quase) o tempo todo

Não era novidade que o Apple Watch seria uma extensão do iPhone. Era sabido, por exemplo, que suas funcionalidades ficariam um pouco dependentes do que acontece no dispositivo com o qual ele está pareado. Porém, logo no começo do vídeo introdutório do WatchKit, é dito que os aplicativos do relógio serão (também) uma extensão dos apps do iPhone.

Isso se mostra necessário porque todo o processamento é realizado no smartphone e não no relógio. “Um aplicativo do Watch complementa um app do iOS; ele não o substitui. Se você mede suas interações com um aplicativo do iOS em minutos, você pode esperar que interações com o app do seu relógio durem segundos”. Ou seja: mexer no Apple Watch será rápido e dificilmente levará muito tempo para executar o que você precisa (ou pode) fazer.

2. Pode haver mais de um tamanho para o Apple Watch no futuro

Um dos maiores indicativos para isso é a existência de duas resoluções para o relógio da Apple: um de 0,38 cm com 340x272 pixels e outra de 0,42 cm e 390x312 pixels. Porém, isso pode ser ajustado apenas com o tamanho do display e não necessariamente com o tamanho do relógio como um todo.

Outro detalhe que reforça essa possibilidade é o autoajuste que os elementos na tela do Apple Watch recebem ao ser dispostos, algo semelhante ao efeito responsivo que encontramos em diversos sites. Argumenta-se que essa pequena informação sugere que a Apple espera que tamanhos diferentes de seu display sejam disponibilizados com o tempo.

3. Há dois tipos de notificações no Apple Watch

De acordo com a documentação, haverá dois tipos de notificações no relógio inteligente da Apple: o Short Look e Long Look, algo que pode ser traduzido como “Olhada rápida” e “Olhada demorada”. Na primeira situação, quando o usuário erguer o pulso na intenção de olhar o Apple Watch, uma notificação com o ícone do app, seu nome e breves informações serão exibidas.

Se o olhar se demorar um pouco mais, a notificação se transforma no Long Look e passará a exibir mais detalhes sobre aquela informação. O ícone e o nome do aplicativo são colocados no canto superior esquerdo, enquanto maior parte da tela é dominada por texto.

4. Glances: dando só uma olhadinha

O WatchKit também disponibilizará um recurso chamado “Glances” para o desenvolvimento de apps. A utilização dessa funcionalidade permitirá que os usuários tenham informações relevantes e de forma rápida quando estiverem acessando um aplicativo específico.

Um app de calendário, por exemplo, poderá exibir detalhes sobre a próxima reunião da pessoa. Um aplicativo de uma companhia área poderia mostrar informações a respeito do próximo voo do indivíduo.

5. Nada de gestos extravagantes

Para simular a existência de múltiplos displays no Apple Watch, a companhia preferiu ficar com o básico: movimentos verticais e horizontais trocam de tela. Já um toque indica uma seleção, um toque longo abre um menu de opções (caso exista) e a digital crown (aquele componente lateral que gira) funciona como a pinça permitindo, também, a navegação em algumas páginas.

6. Imagens, sim! Vídeos, não!

Com a possibilidade de armazenar até 20 MB nos aplicativos, todo o resto de dados necessários virá do próprio smartphone. Será possível, por exemplo, criar pequenas sequências de fotos que serão exibidas como se fosse uma animação, fazendo o efeito parecer um GIF.

Não haverá suporte para a reprodução de vídeos, mas com resoluções tão pequenas não seria muito confortável assistir o Hoje no TecMundo.

7. “San Francisco”: a fonte utilizada no Apple Watch

“A fonte do sistema foi projetada especificamente para a legibilidade no Apple Watch. Em tamanhos grandes, as letras são ligeiramente condensadas para ocupar menos espaço na horizontal. Mas em tamanhos pequenos elas são mais espaçadas e tem aberturas maiores em algumas letras, como o ‘a’ e ‘e’ para facilitar a leitura em olhadas rápidas”.

Essa é uma breve descrição de “San Francisco”, a fonte escolhida pela Apple para personalizar seu relógio inteligente. Abaixo, você pode conferir uma amostra dessa fonte com alguns estilos aplicados. A frase “the quick brown Fox jumps over the lazy dog” compreende todas as 26 letras do nosso alfabeto.

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Caso você tenha ficado interessado, a página que contém todos os detalhes do WatchKit pode ser conferida neste link. Todavia, nada de surpreendente foi revelado aqui e só nos resta esperar para ver qual vai ser o real impacto que o Apple Watch vai causar no mercado de smartwatches.

Para os que haviam perdido a novidade, vale a pena rever o vídeo de introdução do Apple Watch que foi divulgado junto com a apresentação do produto. Não deixe de conferir o nosso Tudo Sobre esse dispositivo.

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