Muito abaixo de zero: criogenia pode ser o novo doping nos esportes

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Os recordes batidos nos últimos anos em Jogos Olímpicos e Pan-Americanos mostram que a ciência está evoluindo para ajudar aqueles que procuram por uma performance mais competitiva em diversos esportes. Entretanto, até onde o doping pode chegar?

Atletas treinados por Alberto Salazar, três vezes vencedor da Maratona da Nova York, estão usando uma máquina chamada Cryosauna, capaz de atingir temperaturas baixíssimas de -130º Celsius. Durante um pouco mais de dois minutos, os atletas são expostos a esta temperatura, como em uma sauna, só que fria.

Além do cilindro em que os atletas são mergulhados, um tanque de nitrogênio líquido e um refrigerador de aço controlam as operações da máquina. O equipamento utiliza a mesma quantidade de eletricidade de uma geladeira, afirmam os responsáveis.

Cilindro capaz de realizar o processo

Fonte da imagem: Jeff Dengate/Runner’s World

O objetivo é fazer com que o corpo pense que está morrendo, para que envie sangue às partes vitais do organismo como uma forma de salvá-las. Quando a pessoa sai do equipamento, o sangue mandado para o coração, pulmões e cérebro está recheado de doses extras de oxigênio e nutrientes, que são bombeados para os músculos como uma forma de retornar à temperatura ideal e reparar os tecidos danificados.

O treinador Salazar afirma que o sistema está sendo usado para ajudar os atletas em seus treinamentos, apesar de admitir que busca a melhor forma de aproveitá-lo. Agora faltam às autoridades confirmarem se esse é um novo doping ou apenas uma maneira “saudável” de trazer melhor desempenho para os atletas.

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