Japão pode ter a ajuda de robôs no resgate das vítimas do tsunami

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Quince

Depois do terremoto e tsunami que atingiram o Japão no último dia 11, as cidades estão completamente devastadas e, como não podia deixar de ser, inúmeras pessoas ainda estão soterradas ou abrigadas em áreas de difícil acesso, passando por dificuldades. Portanto, nada como a ajuda de robôs para facilitar todo o processo de resgate e reconstrução do país, ainda mais em se tratando do Japão, berço deste tipo de tecnologia.

Um grupo de estudiosos da Universidade de Tohoku, liderados pelo pesquisador Satoshi Tadokoru, deve chegar à cidade de Sendai com um robô capaz de ajudar nas busca. A Active Scoop Camera possui um corpo muito parecido com o de uma cobra e traz uma pequena câmera e lanterna em sua ponta, que pode percorrer os escombros atrás de sobreviventes.

Criado em 2007, o dispositivo pode se locomover 7 centímetros por segundo e já foi usado na cidade de Jacksonville, Califórnia, para encontrar sobreviventes dentro dos destroços de uma garagem, trazendo imagens importantes para a equipe de resgate.

Outro robô que pode ser extremamente útil nas buscas é o Quince, um equipamento capaz de percorrer terrenos irregulares e recheados de obstáculos com velocidade de até 1,58 m/s, ajudando na localização dos desaparecidos.

O “pequeno notável” foi criado por Eiji Koyanagi e conta também com um sensor capaz de detectar tanto ameaças radioativas quanto biológicas e químicas nos locais por onde passa, sem que seja necessário um humano passear pelo local e se submeter a perigos de áreas de risco.

Além dos robôs “made in Japan”, os inúmeros voluntários e profissionais comprometidos com as buscas ainda podem contar com a ajuda da CRASAR, Centro para Busca e Resgate assistida por Robôs da Universidade A&M do Texas. Os pesquisadores aguardam apenas um convite do Japão para enviar mais robôs no estilo do Scoop, além de veículos aéreos e terrestres para contribuir no trabalho.

Por enquanto, o Japão precisa de toda a ajuda possível para superar essa crise, seja ela robótica, humana ou através de doações. Se os robôs forem capazes de agilizar o processo, melhor ainda.

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