Robô salva-vidas substitui bombeiros sarados em Malibu

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Quem assistia à série SOS Malibu (Baywatch, em inglês), certamente se lembra dos bombeiros bonitões e das salva-vidas saradas que tornaram o seriado tão conhecido. Para os frequentadores de Zuma, uma praia em Malibu, porém, essas figuras podem estar com os dias contados. Tudo por causa de Emily, um robô nadador capaz de resgatar e salvar os banhistas que estiverem em apuros.

Emily, o robô salva-vidas, enfrentando uma onda no mar de Malibu

Fonte da imagem: Hydronalix

O nome Emily é um acrônimo para Emergency Integrated Lifesaving Lanyard e este robô está bem longe de ter a aparência dos personagens de SOS Malibu. Porém, segundo o seu criador, ele é capaz de resgatar os banhistas até 12 vezes mais rápido que um salva-vidas "tradicional". Mas o que faz dele tão especial?

Como Emily funciona

O robô é equipado com um pequeno propulsor à pressão, parecido com o que é usado em um Jet Ski, podendo alcançar velocidades maiores mesmo contra a maré. Para garantir maior agilidade nos salvamentos, o seu corpo é feito com uma boia capaz de aguentar o peso de aproximadamente cinco pessoas, o que é ótimo para salvamentos múltiplos.

Ele é dirigido por um controle remoto bastante parecido com o de aeromodelos e pode ser a solução para salvamentos de várias pessoas ao mesmo tempo, além de poder chegar em lugares mais complicados e perigosos de se chegar, se for preciso.

As vantagens de um robô salva-vidas

Em um cenário de desastre, no qual diversas pessoas estejam se afogando, um bombeiro conseguiria salvar cinco pessoas em aproximadamente meia hora, enquanto o robô nadador pode fazer o mesmo em poucos minutos.

Além disso, por ser um aparelho completamente à prova d’água, não há risco para o salva-vidas caso a vítima esteja em pânico. Esta situação é um dos maiores desafios dos bombeiros em resgates na água, e nestes casos, Emily seria extremamente útil.

Além da boia e do sistema de direção e propulsão, um novo modelo do robô salva-vidas teria um microfone e um alto falante, para uma comunicação mais pessoal entre a vítima e o seu salvador. Desta forma, os bombeiros em terra poderiam conversar e acalmar o banhista enquanto ele se agarra ao robô e segue em segurança para a praia.

Robô salva-vidas se parece com uma bóia com sistema de propulsão

Fonte da imagem: Hydronalix

Outra novidade tecnológica - que está em fase de testes e melhorias - é uma espécie de sonar, e alguns sensores embutidos em uma das versões do equipamento, que podem captar o som de uma região do mar e perceber alterações típicas de quando existe alguém se afogando.

Existem problemas?

Você pode estar se perguntando o que acontece se as vítimas estiverem inconscientes, ou estiverem em um estado tão grande de pânico que não consigam tomar decisões sozinhas. Os criadores de Emily também devem estar quebrando a cabeça com estas questões, porém até agora não conseguiram respondê-las.

Essa é uma das maiores desvantagens de se usar um robô no lugar de um salva-vidas normal: a falta de contato humano e dos primeiros socorros, que podem ser feitos ainda dentro da água. Desta forma, se a vítima estiver inconsciente, ainda é impossível removê-la do mar em segurança sem a ajuda de um bombeiro.

Isso já é suficiente para que o uso de Emily não possa ser uma completa substituição dos salva-vidas tradicionais, apenas uma ajuda para estes profissionais. Os fãs de SOS Malibu e dos seus personagens podem ficar tranquilos, não é em um futuro tão próximo que os robôs substituirão a presença dos bombeiros e salva-vidas nas praias!

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