A cor rosa não existe. Será?

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Um novo vídeo está fazendo muito sucesso na internet, mostrando que a cor rosa não passa de um truque do cérebro humano. A obra, criada pelo grupo MinutePhysics, exibe uma série de exemplos comprovando a ausência da coloração em espectros e escalas de tons. O mesmo filme explica, em inglês, que só enxergamos o rosa (ou magenta) porque nosso cérebro nos engana. Mas como isso seria possível?

Como você pode ver no vídeo, o MinutePhysics está sempre se prendendo às escalas monotonais (cada cor é representada por apenas uma tonalidade, sem diferenciações na escala de saturação). Dessa maneira, a cor rosa não pode ser encontrada em lugar algum entre o infravermelho e o ultravioleta.

Se utilizássemos escalas circulares, poderíamos encontrar o rosa entre o vermelho e o violeta, mas isso só é possível para pigmentos. Em faixas de frequência de luz, essa coloração seria impossível, pois o infravermelho está abaixo dos 430 THz e o ultravioleta está acima dos 750 THz. Não há como a cor estar entre as duas frequências.

E como nós percebemos o rosa?

Há duas formas de entender como os seres humanos conseguem enxergar a cor magenta. A primeira é encarando-a como luz. Nesse caso, o rosa representaria ao verde a mesma coisa que o preto significa para o branco: ausência. Exatamente: teóricos da cor (da Universidade de San Diego, EUA) afirmam que o rosa é um “verde negativo”, ou seja, é a cor branca com toda a luz verde retirada.

(Fonte da imagem: Reprodução/MinutePhysics)

Também existe a explicação oftalmológica. Os olhos humanos possuem três tipos de receptores de luz (um para o vermelho, um para o verde e um para o azul), que são ativados de acordo com a intensidade das cores que estão sendo refletidas no ambiente. O vermelho, por exemplo, ativa totalmente os receptores dessa cor e desativa os outros.

Ao olhar para um objeto rosa, o receptor vermelho continua sendo ativado, ao mesmo tempo em que verde e azul também são, mas não completamente (pois assim seria enxergada a cor branca), apenas o suficiente para que o cérebro entenda que aquela cor é a rosa. Em suma, afirmar que a cor rosa não existe está errado. O que podemos dizer é que o magenta – como luz – é uma ilusão criada por nossos cérebros.

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