Novo remédio seria capaz de matar qualquer tipo de vírus

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(Fonte da imagem: HypeScience)

Os vírus sempre foram grandes inimigos para nossa saúde. Não só por seus males, mas também pela dificuldade em combatê-los: apenas com remédios, que só amenizam os sintomas provocados, ou com vacinas específicas para cada doença. Cientistas do Massachusetts Institute of Technology, entretanto, fizeram uma descoberta que pode virar o jogo a favor dos humanos.

A equipe do pesquisador Todd Rider desenvolveu com sucesso uma nova droga que rastreia e elimina qualquer célula do corpo que esteja infectada com qualquer tipo de vírus. Batizado de DRACO (Double-stranded RNA Activated Caspase Oligomerizers, no original), o remédio mira um componente genético que é comum em todas as infecções.

O procedimento não afetaria nenhuma parte saudável do corpo, cuidando apenas dos locais infectados pelos agentes patogênicos. Já pensou se vírus como o HIV ou o H1N1 pudessem ser facilmente eliminados, sem trazer danos ao paciente?

Preparar, apontar, fogo!

Para entender como funciona o DRACO, é necessário saber um pouco sobre os vírus: durante a fase de replicação no corpo do hospedeiro, ele gera uma cadeia de dsRNA, material genético com duas cadeias que conta com uma quantidade de substâncias maior que as normalmente produzidas em nosso corpo.

Nosso sistema imunológico possui uma proteína que identifica e bloqueia essa cadeia exclusivamente viral, mas que não é eficiente em todos os casos. Para a produção do novo remédio, a equipe de Todd Rider incorporou uma nova substância a esse agente espião, para não só rastrear o código genético patogênico, mas também matá-lo.

Até agora, foram realizados testes com células de humanos e ratos infectados com um vírus que causa gripe – e todos os casos foram curados com o uso do DRACO. O próximo passo é testar em pessoas ou animais. Você pode encontrar mais informações sobre o estudo no artigo da equipe.

Ainda assim, o método ainda é controverso: alguns vírus utilizam um formato de replicação diferente, que não seria detectado. Além disso, um órgão totalmente infectado seria completamente destruído pela droga.

Via New Scientist

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