Novas informações confirmam alguns aspectos do PlayStation 4

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Será esse o novo controle do PlayStation 4? (Fonte da imagem: Reprodução/PlayStation Gang)

Conforme noticiamos anteriormente, informações sugerem que o PlayStation 4 poderia ter até 50% mais poder que o Xbox 720. Esses dados, é claro, referem-se ao hardware puro, sem levar em conta o conjunto da arquitetura e o sistema operacional instalado nos equipamentos.

Novos dados surgiram agora confirmando que ambas as máquinas devem ter processadores de oito núcleos rodando a 1.600 MHz e baseados na tecnologia Jaguar da AMD. Essa arquitetura foi desenvolvida para o mercado de laptops e tablets, unindo um excelente desempenho com eficiência energética.

O PlayStation 4 (de codinome Orbis) também deve depender de um chip gráfico da AMD para exibir as imagens e alta definição. Os rumores anteriores citavam uma GPU Radeon HD 8770 como base, mas as novas informações dão quase certa a presença de um processador Radeon 7970M com 18 Graphics Core Next Compute Units e velocidade de 800 MHz de clock. Esse conjunto de hardware é capaz de atingir até 1,84 teraflops por segundo, o mesmo dado que relatamos anteriormente.

Processador auxiliar

Além de CPU e GPU, existe outro componente interessante no Orbis: trata-se de uma espécie de processador auxiliar desenvolvido apenas para assumir certas tarefas que são geralmente designadas ao processador principal, como o cálculo de física. Esse recurso poderia proporcionar muito mais poder ao console, já que ele desafogaria os processadores principais e daria mais espaço para gráficos mais detalhados, por exemplo.

Rumores anteriores sugeriram que o novo console seria turbinado por uma APU AMD A10 modificada, com o chip gráfico separado. Contudo, novas informações garantem que tanto a CPU quanto a GPU do Orbis devem dividir o mesmo encapsulamento de silício. Isso garante mais eficiência e um menor custo de produção.

Outra grande vantagem do modelo é o baixo consumo de energia. Estimativas garantem que o conjunto deve consumir no máximo 150 W, garantindo que acidentes de superaquecimento (como o famoso YLOD ou Led Amarelo da Morte) não atinjam os consoles, como aconteceu com os primeiros PlayStation 3. O formato compacto e mais eficiente energeticamente também pode garantir aparelhos menores e mais leves que os da geração atual.

Memória RAM mais rápida

O Orbis deve contar mesmo com 4 GB de memória RAM e ela deve ser do tipo GDDR5, a mesma memória ultrarrápida que acompanha as placas de vídeo mais poderosas da atualidade. Dessa quantidade, cerca de 512 MB deve ficar reservada para o sistema operacional.

(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia)

Vale a pena lembrar que mesmo que esse hardware seja basicamente o mesmo utilizado em computadores, não existe como comparar os equipamentos, uma vez que um console é uma máquina de games fechada e padronizada. Dessa forma, os programadores podem extrair o máximo da capacidade dos componentes, coisa que não pode ser feita em um computador comum devido ao grande número de componentes de hardware diferentes encontrados nas máquinas.

Sendo assim, mesmo que coloquemos o Orbis ao lado de um PC com o mesmo hardware, o console certamente teria muito mais poder devido à otimização do código ao hardware.

A (quase) confirmação do equipamento do novo PlayStation 4 e também do novo Xbox mostram que os consoles da próxima geração estão mais parecidos com um PC gamer dedicado do que nunca, o que indica que iniciativas como o Steam Box (o PC gamer da Valve) tem boas chances de conquistar um espaço no mercado e nas salas dos jogadores.

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