Quantum Break está conectado de alguma forma ao mundo de Alan Wake

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Em uma apresentação conduzida na Cité des Sciences ET de l’Industrie em Paris, Sam Lake, diretor criativo da Remedy Entertainment, revelou mais detalhes sobre o processo de criação de Quantum Break. Segundo ele, o conceito de congelar tempo surgiu como parte das ideias para o desenvolvimento de Alan Wake 2 e passou por vários desenvolvimentos até se tornar a ideia principal do novo game.

Lake também indicou que a parte live action do título exclusivo para Xbox One vai mostrar algumas ligações com o universo de Alan Wake e mostrar de alguma forma o que está acontecendo por lá. O diretor criativo também garantiu que o novo jogo é muito mais do que uma simples iteração de projetos anteriores, mas sim o resultado de tudo o que a Remedy aprendeu nos últimos anos e dos elementos que constituem a identidade do estúdio.

Ele acredita que tudo tem que servir a um propósito, o que significa que cada elemento do game e do show televisivo que o acompanha estão ali por um motivo bem específico. Lake acredita que é muito importante que as decisões que o jogador faça em Quantum Break se tornem parte da ficção que está sendo mostrada — não há decisões erradas, mas sim diferentes meios de lidar com o que a trama apresenta (contanto que você esteja preparado para lidar com as consequências de suas ações).

Criando um jogo e uma série

O diretor criativo afirma que sua equipe aprendeu muito durante o desenvolvimento da série live action, visto que seu processo de produção é bem diferente daquele seguido por um game. Graças a isso, a Remedy formou o maior time de escritores de toda a sua história, sendo que dois deles foram contratos exclusivamente para trabalhar no novo jogo — além deles, o estúdio conta com a ajuda de profissionais da Microsoft e da Lifeboat Productions, que tiveram que trabalhar duro para definir quais os papéis do jogo e da série na narrativa que foi criada.

Lake explicou que a série só começou a ser desenvolvida depois que o jogo estava em um processo adiantado de produção, sendo que os figurinos usados nele serviram como direcionamento para a imagem dos atores reais. O processo de criação foi complicado, já que a Remedy fez questão que as duas experiências trabalhassem de forma integrada e não parecessem duas entidades separadas.

O diretor criativo também afirma que acredita que há várias maneiras de aprimorar a experiência de Quantum Break, já que seu desenvolvimento foi marcado por um processo de aprendizado constante. Por fim, questionado sobre a possibilidade de uma versão para PC ser lançada, ele simplesmente disse que não havia nenhum comentário a ser feito sobre isso no momento.

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