Culpa dos motoristas? Uber já perdeu mais de R$ 4 bilhões em 2016

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Uber virou uma verdadeira febre no mundo todo, sendo considerado uma alternativa de transporte para muitas pessoas. Todavia, popularidade não significa necessariamente fortuna.

Segundo uma publicação da Bloomberg, a companhia perdeu US$ 1,27 bilhão (o que equivale a mais de R$ 4 bilhões) só no primeiro semestre de 2016.

O motivo? De acordo com Gautam Gupta, chefe de finanças da Uber, os subsídios para os motoristas vêm causando um rombo para a empresa. Para atrair mais interessados, a companhia tem reduzido custos e feito o impossível para que o negócio prospere, mas isso pode acarretar sérios problemas financeiros.

Só neste primeiro semestre de 2015, a Uber pagou US$ 2,72 bilhões (R$ 8,88 bilhões) para seus motoristas nesse tipo de transação. As promoções e os descontos no mesmo período, por outro lado, resultaram em um gasto total de US$ 72 milhões (R$ 235 milhões). É preciso pensar que muitas pessoas usaram cupons de descontos, então o gasto com os motoristas foi — e ainda é — muito alto.

Claro que somente esses fatores não levaram a Uber a acumular tantas perdas, pois os relatórios comprovaram que a expansão para uma enormidade de cidades aumentou os custos de operação significativamente. Basicamente, o serviço está crescendo muito rápido, o que também implica em um aumento bruto com gastos operacionais.

Como resolver o problema?

Bom, para dar a volta por cima e não perder os investidores, a Uber está repassando os gastos para os motoristas. Muitos “funcionários” foram atraídos para o serviço com as taxas baixas e agora estão vendo um aumento nos custos. De qualquer forma, os responsáveis pelo serviço estão equilibrando bem as contas, já que em 2015 esses valores eram maiores.

As perdas da Uber não são tão preocupantes, uma vez que a receita líquida cresceu 18% do primeiro trimestre deste ano para o segundo. Além disso, a empresa é avaliada em US$ 69 bilhões (R$ 225 bilhões) e tem várias cartas na manga para expandir seus negócios. Resta saber como os motoristas e o mercado vão reagir ao serviço e às futuras novidades.

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