2011: A batalha dos navegadores

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Além de catástrofes naturais, crises econômicas e protestos político-sociais, o ano de 2011 foi marcado por uma disputa acirrada entre os navegadores. Com suas atualizações realizadas em períodos de tempo cada vez menores, o Internet Explorer, o Mozilla Firefox e o Google Chrome são os três principais browsers e brigam por fatias do mercado com unhas e dentes.

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De acordo com uma pesquisa feita pela NetMarketShare no final do primeiro semestre deste ano, o IE ainda é o navegador mais usado no mundo, sendo adotado por 53,68% dos internautas. Ele é seguido pelo Firefox, com 21,76%, e Chrome, com 13,11%.

Contudo, em terras tupiniquins esse cenário é bem diferente. Levantamentos feitos com os acessos do Baixaki e Tecmundo mostram que o browser da Google está cada vez mais forte e se aproximando rapidamente do produto da Microsoft.

Se por um lado em nosso site de downloads o Internet Explorer ainda lidera a quantidade de acessos, com 38,65%, em nosso site de artigos tecnológicos o Google Chrome já tomou a ponta com 37,82%. Confira nesta matéria as estatísticas completas desse estudo.

Não podemos deixar de citar outros dois grandes concorrentes: Opera e Safari. Apesar de não terem o mesmo número de adeptos, esses navegadores possuem recursos e ferramentas tão bons quanto os de seus oponentes mais famosos. Em meio a tantas reformulações, atualizações e intrigas, resolvemos analisar esses cinco browsers para ver qual deles teve o melhor desempenho em 2011.

Os competidores

Como os testes foram feitos

Para saber qual navegador ofereceu uma melhor experiência para os seus usuários, elencamos alguns pontos a serem analisados em cada um deles. Entre as características verificadas, encontram-se a instalação, a inicialização, o carregamento de páginas, o consumo de memória RAM, o desempenho em games online, a performance em benchmarkings e o gerenciamento de downloads.

Para ampliar ainda mais nossa análise, acrescentamos itens menos mensuráveis, mas com grande importância na sua interação e experiência – incluindo a presença de ferramentas de segurança, praticidade da interface e disponibilização de mecanismos de personalização.

Os testes realizados aconteceram em um computador com processador Intel Core 2 Quad Q8400 com 2,66 GHz, 4 GB de memória RAM, placa de vídeo NVIDIA GeForce 310 (com suporte para DirectX 11.0), 500 GB de disco de armazenamento e Windows 7 Professional Service Pack 1 de 32 bits. A conexão de banda larga com a internet utilizada foi de 100 MB, a qual é compartilhada entre todos os colaboradores da NZN.

Outras observações relevantes:

  • Seguimos o processo de instalação padrão oferecido por cada browser, sem alterar qualquer configuração;
  • No que concerne à tomada de tempo durante o carregamento de páginas, a cada teste feito, o histórico, os cookies e o cache eram excluídos – evitando que qualquer tipo de conteúdo armazenado pelos navegadores influenciasse nas análises seguintes;
  • Os valores registrados para os consumos de memória RAM referem-se aos picos alcançados em cada procedimento.

Instalação e desinstalação

Neste quesito, nós anotamos o tamanho dos instaladores, registramos se houve alguma dificuldade ou incômodo durante os processos e cronometramos o tempo de instalação e desinstalação – marcações que correspondem somente ao período automatizado de implementação e remoção dos softwares, sendo desconsiderado o tempo de navegação pelos assistentes apresentados.

No geral, nenhum dos softwares analisados apresentou um processo de instalação complicado. Contudo, o Safari e o Internet Explorer possuem procedimentos um pouco mais trabalhosos e demorados. O produto da Apple instala por padrão um segundo aplicativo, chamado Bonjour, que não tem influência em seu correto funcionamento – algo que nenhum outro concorrente ofereceu.

O IE foi o navegador com maior lentidão de instalação, pois baixa diversos pacotes durante a sua acomodação na plataforma – isso sem contar o fato de que você provavelmente terá que reiniciar o computador ao instalá-lo. O Google Chrome e o Firefox apresentaram assistentes de instalação simples, sendo o browser da Fundação Mozilla o mais rápido a ser implementado.

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Como você pode perceber na tabela comparativa desta análise, o instalador do Chrome é bem menor que os demais. Isso acontece porque ele baixa boa parte do conteúdo necessário para o seu funcionamento após ter sido dado o comando de instalação – o que explica o seu tempo um pouco mais elevado do que o de outros navegadores.

Apesar de não ter sido o mais veloz, o Opera nos surpreendeu nessa análise com um processo extremamente prático, sem mesmo utilizar um assistente, bastando executar o instalador para que o navegador fosse instalado – disponibilizando mais tarde as opções de configuração.

Na contramão disso, as desinstalações dos browsers seguem basicamente os mesmos passos – apresentando variações de tempo bem menores. Devemos salientar que o Internet Explorer, por ser integrado ao sistema operacional, pode ser apenas forçado a retroceder para sua versão anterior, mas nunca desinstalado completamente do PC. Durante nossa análise, esse procedimento acabou nos dando muita dor de cabeça, exigindo uma restauração do Windows devido a falhas nos registros do sistema.

Inicialização

Para conhecermos o desempenho de inicialização dos competidores, foram marcados os tempos da primeira execução após a instalação, uma segunda ativação com a página inicial padrão e a demora na abertura da janela sem qualquer site sendo carregado.

Observação: na análise sobre a página inicial padrão de cada browser, nós não realizamos qualquer configuração manual. Após as instalações e suas primeiras execuções, fechamos os navegadores e os abrimos novamente.

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Nessa seção de análise, a primeira execução foi a que causou maior discrepância entre os browsers. A diferença de tempo entre o Google Chrome (o mais rápido) com o Safari (pior tempo) chegou perto de 10 segundos. O que nós observamos é que apenas o aplicativo da gigante de Mountain View não carrega nenhuma página de apresentação nessa primeira inicialização – fato que com certeza coopera com a sua menor marca.

Em um segundo momento, quando os browsers foram executados pela segunda vez e com suas respectivas páginas iniciais padronizadas, as medições se equilibraram – mas ainda com uma leve superioridade do Chrome. Nesse procedimento, o Firefox assumiu a segunda colocação.

Na última análise, envolvendo a inicialização dos navegadores sem o carregamento de qualquer página, as variações de tempo são praticamente irrisórias, permanecendo em décimos de segundo. Assim, a diferença entre um e outro browser é quase imperceptível.

Carregamento de páginas

Em rotinas cada vez mais corridas, paciência para aguardar pelo carregamento de páginas não é uma virtude de todos os internautas. Nesse sentido, foram analisados os seguintes tempos de exibição:

Observação: a marcação do tempo de exibição das páginas iniciou após a execução do navegador e se estendeu até que o browser não apresentasse nenhuma indicação de carregamento em andamento (seja na barra de endereço, título da página, cursor do mouse ou outro elemento dos programas com tal finalidade).

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Começamos analisando os navegadores durante a exibição de várias páginas simultaneamente. Nessa etapa, o Opera apresentou o menor tempo de carregamento e, para a surpresa de muitos, o Google Chrome ficou com a lanterna.

Em contrapartida, ao carregar uma página após clique em um link, o Opera foi o mais lento e o Internet Explorer acabou levando essa disputa. As próximas análises consistiram na apresentação de um site sem elementos em Flash e outro desenvolvido completamente com tal tecnologia.

Mozilla Firefox e Google Chrome dividiram as primeiras posições nesses quesitos, respectivamente. O Opera foi o navegador que mais deixou a desejar nessas etapas de avaliação, permanecendo em ambos os testes com a última posição.

Consumo de memória RAM

A exigência dos navegadores em relação aos recursos da máquina foi mensurada a partir do consumo de memória RAM (informada pelo Gerenciador de Tarefas do Windows) durante a sua primeira execução, com a página inicial padrão e após o carregamento dos seis sites mencionados anteriormente.

É válido ressaltar que os valores coletados correspondem aos picos de consumo após 45 segundos de execução, minimização e maximização da janela sequencialmente e transição rápida de abas.

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Durante a primeira execução, o Chrome foi o browser que consumiu menos memória RAM da máquina – sendo seguido por Firefox e Opera. Porém, quando medido o consumo com a apresentação da página inicial padrão, o Safari mostrou o melhor desempenho e rebaixou o Chrome para a segunda colocação.

O navegador da Apple não parou por aí e apresentou o menor consumo de memória quando foram abertas as seis páginas. Chrome e Firefox disputaram o segundo lugar com muita proximidade, conforme você pode conferir na tabela referente a essa análise.

Desempenho em games online

Os games online ficam mais populares a cada dia – para perceber isso basta você acompanhar os novos títulos que são postados quase todos os dias no Baixaki. Para averiguar se os competidores eram capazes de proporcionar bons momentos de entretenimento, tentamos rodar o jogo Battlefield Heroes. Todavia, o jogo não era suportado pelo Opera e Safari.

Então, selecionamos dois clássicos do FPS, o Phosphor e o Quake Live, para verificar o tempo de carregamento e possíveis lags ou travamentos dos concorrentes.

Observações: as tomadas de tempo de cada título tiveram peculiaridades. No caso do Phosphor, foi incluída a execução do Adobe Shockwave Player. No segundo game, não consideramos o tempo de download e instalação do plugin específico para ele, apenas registramos o período da conexão com os servidores até o carregamento completo dos elementos do game (ponto no qual é exibida uma tela para que o jogador escolha o time com que deseja jogar).

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Em uma perspectiva abrangente, todos os navegadores testados conseguiram rodar os títulos sem problemas. Enquanto testávamos os games nos browsers, em nenhum momento ocorreram lags perceptíveis ou travamento. Podemos afirmar que todos os competidores mantiveram as características gráficas originais dos jogos e apresentaram ótimas respostas aos comandos.

Em relação ao tempo de carregamento, o Chrome liderou a disputa com ampla vantagem no primeiro game – abrindo 1 minuto e 20 segundos do Opera, o último colocado. Todavia, a atuação do Adobe Shockwave Player, utilizado para a execução de milhares de jogos online, pareceu afetar drasticamente o consumo de memória do browser da Google.

Superando as expectativas, o Safari foi quem conseguiu executar tanto o Phosphor como o Quake Live com a menor exigência de recursos do PC.

Benchmarkings

Embora tenhamos feito diversos testes manuais para verificar o potencial dos browsers, nada melhor do que ferramentas de benchmarking para analisar o desempenho deles com maior fidedignidade. A lista de serviços usados foi a seguinte:

Observações: todos os benchmarkings foram executados com as janelas maximizadas e individualmente, para que suas respectivas atuações não interferissem no desempenho uns dos outros. O aplicativo FishTank foi configurado com 50 peixes e anotou-se o índice máximo de fps alcançado em um período de 30 segundos. Por sua vez, no programa Dromeo foi executada a opção “Run Recommended Tests”.

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Comparando os melhores resultados entre todos os navegadores, o Google Chrome ficou mais bem posicionado em três benchmarkings e faturou a segunda colocação em mais dois – sendo o browser com o melhor desempenho, segundo esses softwares. Mantendo a mesma métrica de avaliação, o Opera foi o browser que obteve a segunda melhor performance (tendo dois primeiros lugares e três segundas colocações).

No outro extremo, o Internet Explorer ficou aquém das expectativas e segurou a lanterna com quatro dos piores resultados.

Observação: no teste do FishTank, presenciamos um empate técnico, já que Internet Explorer e Mozilla Firefox apresentaram o mesmo resultado (60 fps), inclusive na configuração que promoveu a primeira redução de frames (com 500 peixes circulando pela tela).

Gerenciamento de downloads

Seja com finalidades acadêmicas, profissionais ou apenas para o seu entretenimento, é certo que você baixará conteúdos por meio do navegador que tenha adotado. Portanto, um bom gerenciador de downloads é essencial na lista de recursos oferecidos pelo melhor browser.

Para analisar isso, escolhemos o editor de vídeos VideoSpin (arquivo com 162,4 MB) para ser baixado em todos os programas. Em seguida, anotamos o tempo total de download e verificamos as informações sobre os arquivos disponibilizadas pelos gerenciadores (sem a necessidade de pressionar qualquer botão ou comando).

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Os dispositivos de gerenciamento de downloads de todos os browsers seguem um padrão informacional. A maioria dos navegadores analisados exibiu o nome e tamanho total do arquivo, o tempo restante para conclusão do download, a taxa de transferência e uma barra de progresso ou indicação do porcentual finalizado do processo.

Opera, Internet Explorer e Chrome ainda apresentaram a pasta de destino e o endereço de origem do conteúdo baixado. Contudo, o Firefox foi o software que levou o menor tempo para baixar o executável. Devemos deixar registrado que pode ter havido instabilidade em nossa rede durante as análises, porém nada que justifique uma diferença de 22 minutos entre o browser da Mozilla e o Opera, último colocado nessa seção.

Bônus

Até aqui, apresentamos recursos e ferramentas com métricas de mensuração mais “palpáveis” – nas quais pudemos obter tempos cronometrados ou números precisos sobre os seus respectivos desempenhos. Contudo, existem mais características em um navegador que promovem uma melhor experiência de navegação e interação com as suas funcionalidades.

Segurança

É sabido que navegar pela internet é uma atividade perigosa, pois estamos constantemente suscetíveis aos ataques de hackers e malwares. Devido a isso, os navegadores precisam contar com mecanismos que auxiliem na proteção das nossas informações.

Em relação a tal preocupação com segurança, analisamos as funções de navegação privada, gerenciamento de senhas salvas e bloqueio de popups – além de outras funções de defesa que um ou outro browser ofereça.

Nesse sentido, apesar de terem nomes diferentes, todos os navegadores disponibilizaram um modo de navegação privada, no qual você pode navegar pela internet sem que o browser deixe registrado seu histórico e ações. Além disso, todos eles operam em compatibilidade com certificados e protocolos de segurança convencionais da internet (SSL e TSL, por exemplo).

Abaixo seguem algumas características específicas de cada competidor:

  • Opera: na sua versão 10.60, foi incorporado um recurso de proteção contra a ação de malwares desenvolvido pela AVG. O aplicativo ainda disponibiliza um mecanismo de criptografia para as senhas salvas.
  • Google Chrome: esse navegador também conta com um dispositivo para criptografar os dados pessoais salvos nele.
  • Mozilla Firefox: oferece um gerenciador de permissões, pelo qual é possível definir se o navegador deve memorizar senhas, compartilhar localização, armazenar cookies, abrir popups e preservar conteúdo offline.
  • Internet Explorer: o aplicativo possui o filtro Smartscreen, que tem o objetivo de avisar o usuário quando um link for redirecioná-lo para um endereço de confiança duvidosa. Por sua vez, a Proteção Contra Rastreamento permite que você defina quais informações pessoais podem ser coletadas por sites de terceiros.
  • Safari: o novo painel “Privacidade“ desse programa (localizado no menu “Preferências”) mostra que tipo de dados os sites estão armazenando, dando a opção para que você os remova. É possível personalizar as configurações dos cookies e decidir se os sites têm permissão para solicitar informações sobre a sua localização.

Interface

Uma interface organizada e prática é fundamental para que você tenha uma interação mais agradável com os recursos do navegador. Tendo isso em mente, analisamos a ocupação de tela, a praticidade para encontrar suas ferramentas e o visual geral de cada browser.

Embora tenham suas peculiaridades, não podemos determinar qual navegador é mais bonito, pois cada pessoa possui preferências diferentes. Contudo, nós podemos avaliar a estrutura básica de cada browser.

Com esse viés, basta abrir os navegadores para perceber que todos seguem um mesmo padrão de aparência minimalista – tendo poucos botões, apresentando apenas duas linhas de barras de ferramentas e centralizando os menus em apenas um botão. Dessa forma, a ocupação de tela dos browsers é muito semelhante.

Entre as especificidades encontradas, está o botão único do Opera com todas as suas funcionalidades, o qual foi adotado também pelo Firefox. Outro recurso disseminado por esse navegador foi a tela com várias miniaturas das páginas mais visitadas (chamada Speed Dial) – mecanismo atualmente assimilado por todos os outros browsers.

Contudo, o Safari tem um dispositivo desse gênero, o Top Sites, com um visual mais moderno – graças aos aspectos 3D empregados. Até o momento, o Firefox foi o único entre os concorrentes que não adotou nativamente a transição suave de abas – efeito de sobreposição entre as abas quando você arrasta uma sobre as outras.

Em contrapartida, o produto da fundação Mozilla possui um recurso para a criação de grupos de abas em um ambiente repletos de efeitos visuais. O Opera conta com algo parecido, mas o agrupamento das abas é feito diretamente na barra de ferramentas. Por sua vez, o Chrome inovou em sua interface ao adotar uma página inicial direta para os aplicativos instalados nele.

No que concerne à praticidade para encontrar as funções desejadas, não podemos reclamar do que encontramos nos competidores. Todos eles mantêm um nível muito parecido de organização. Obviamente, em um primeiro contato com um novo navegador, você pode encontrar dificuldades para ativar determinados recursos por estarem alocados em locais diferentes daqueles com que está costumado.

Todavia, isso é apenas uma questão de adaptação. Em suma, todos os concorrentes proporcionaram uma interação intuitiva e agradável.

Funcionalidades e personalização

A maioria dos usuários adora personalizar o computador alterando tonalidades das janelas e plano de fundo da Área de trabalho, modificando efeitos sonoros, configurando protetores de tela, entre muitas outras opções.

Essa expectativa também é passada para os navegadores. Portanto, também analisamos a disponibilização de temas e centrais de extensões que ofereçam aplicativos capazes de adaptar os browsers de acordo com a suas necessidades.

Logo de cara, verificamos a existência de recursos para a sincronização de dados – uma característica muito importante para quem usa mais de um PC durante o dia a dia. O Safari e o IE foram os navegadores que não apresentaram uma ferramenta nativa para a transposição de preferências e dados pessoais – como favoritos e senhas.

Os competidores com recursos mais completos para isso são o Google Chrome (por meio da seção “Coisas pessoais”) e o Opera (via menu “Opera Link”), os quais permitem a sincronização de informações de acesso, aplicativos, temas, entre outras configurações.

Em se tratando de personalização, o Safari é o único que não tem suporte para temas. Nos demais browsers, você pode instalar aplicativos que alteram completamente a interface dos navegadores. Entre os softwares analisados, o Firefox nos chamou atenção com o “Personas”, um tipo de galeria que possui uma variedade enorme de skins e que permite uma pré-visualização do resultado final.

Entre os competidores, Chrome e Firefox são aqueles que possuem as centrais de extensões mais completas – você encontra todo tipo de complemento para adaptá-los conforme a sua necessidade.

Para quem gosta de se manter bem informado, o Safari é o browser que oferece o leitor de feeds RSS mais agradável. Essa ferramenta é totalmente integrada ao navegador, permitindo a assinatura de páginas de maneira muito intuitiva. Além disso, o produto da empresa da Maçã possui um mecanismo que elimina elementos das páginas visitadas que distraiam a sua leitura.

Referente à integração com o sistema operacional, como não poderia deixar de ser, o Internet Explorer oferece algumas funções diferenciadas, como a opção de adicionar links de páginas diretamente na Barra de tarefas do Windows 7. Porém, no quesito pesquisa na internet, o Chrome é o competidor que possui a melhor interação com o Google. Exemplo disso é a Omnibox.

Conclusão

Após as exaustivas análises, de acordo com os resultados que alcançamos, pudemos chegar à conclusão de que atualmente a versão estável do Google Chrome é a que oferece o melhor desempenho geral. Para chegar a tal veredito, nós consideramos cada etapa de análise individualmente, elegendo o navegador vencedor aquele que apresentou os melhores resultados comparados.

Quando ocorrido um mesmo número de primeiro lugares, o desempate foi considerado a partir da quantidade de segundas colocações. Persistindo o empate, o critério passou para as terceiras posições, e assim por diante. Assim, obtivemos os seguintes vencedores por seção de testes e análise geral:

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No quesito “Instalação e desinstalação”, os competidores apresentaram procedimentos geralmente descomplicados – com ressalvas para alguns incômodos proporcionados pelo Safari e principalmente Internet Explorer. Nesse segmento, o Google Chrome levou a melhor em dois dos três testes.

Quando falamos de inicialização, a superioridade do Google Chrome é irrefutável. Em nossas análises, o browser da gigante de Mountain View foi melhor em todas as etapas. Em relação ao carregamento de páginas da internet, o Internet Explorer levou um primeiro, um segundo e um terceiro lugar – contra uma primeira, uma segunda e uma quarta colocação do Chrome.

Na quarta característica analisada, tivemos a primeira surpresa. O Safari apresentou o menor consumo de memória RAM em duas das três fases de avaliação. Entre os dois browsers que mais crescem, Chrome e Firefox, a disputa foi bem equilibrada.

Durante a execução de jogos, o navegador da Apple novamente mostrou que seu consumo de memória RAM é baixo, sendo o programa com menor exigência em ambos os games testados e aquele que ganhou o título dessa seção. Percebemos também que o plugin do Adobe Shockwave Player afeta bastante o consumo de memória do Chrome, Opera e IE.

Talvez naquela que seja a análise mais valiosa, o browser da Google mostrou todo o seu potencial e teve a melhor avaliação em três dos sete benchmarkings (desconsideramos o teste do Acid3 por todos os navegadores terem atingindo a nota máxima).

Nesse cenário, o Opera ganhou dois primeiros lugares e três segundos – ficando assim na “cola” do Chrome. Por outro lado, o Internet Explorer decepcionou ao apresentar quatro piores resultados apontados pelos sites de teste.

Basicamente, os navegadores possuem os mesmos mecanismos de segurança (navegação privada e criptografia de senhas). Por todos os navegadores terem apresentado um ou outro recurso diferenciado, estamos dando um crédito para os competidores e considerando um ponto para todos no ranking final. Na seção “Personalização”, mantivemos esse mesmo viés – apenas o Safari ficou sem a marcação, pois não possui suporte para a instalação de temas.

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Foram dias de testes para concluirmos este artigo. De forma alguma estamos dizendo para que você use um determinado navegador: nenhum dos competidores foi superior em todos os aspectos avaliados, portanto, as necessidades dos internautas podem ser satisfeitas por programas diferentes.

Nossa intenção é informá-lo sobre o desempenho específico de cada navegador, para que você chegue às suas próprias conclusões e escolha aquele aplicativo que atende as suas expectativas. Garantimos que todos os testes aplicados foram feitos da maneira mais imparcial possível.

Qual é o browser que você usa? Ele se saiu bem em nossa análise? Quais eram as suas expectativas? Quais melhorias poderiam deixar o seu navegador ainda melhor? Participe deixando seu comentário.

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