Energia viva: bactérias alimentam painel luminoso em um terrário

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Imagem: Home of the Future

O custo a ser pago pelo uso de tecnologia em nossa sociedade moderna é um apetite cada vez mais voraz por energia. Isso vai desde aquecer o seu chuveiro até alimentar toda a indústria responsável por manter a economia e nosso estilo de vida. No entanto, algumas fontes energéticas que utilizamos não são amigas do meio ambiente.

Não precisamos pensar muito para concluir que destruir o planeta não é o caminho correto – e há uma corrida para encontrar fontes alternativas e renováveis que impactem menos a natureza. Cientistas do mundo todo tentam explorar o potencial de novos meios de extração, como a energia solar, a eólica, o aproveitamento de ondas do mar e até reatores nucleares em miniatura.

Contudo, a própria natureza oferece mais uma opção e: é possível gerar energia elétrica a partir da vida. Nós já falamos sobre o uso de bactérias aqui para gerar eletricidade e agora dois designers da universidade da Pensilvânia demonstraram que o uso de bactérias para energizar nossa sociedade está bem próximo de ser incorporado em nosso cotidiano.

Energia elétrica a partir da vida

À primeira vista, eles desenvolveram um terrário com um painel luminoso, uma invenção nada fantástica e que pode ser encontrada em qualquer casa especializada no produto. No entanto, não há fios para serem ligados à tomada nem encaixe para baterias ou fonte de alimentação externa – e mesmo assim o painel mantém um brilho trêmulo sem cessar.

Os designers Matt Neff e Orkan Telhan, responsáveis pelo projeto, criaram um painel com tinta eletroluminescente que foi serigrafada sobre uma superfície. O interessante do conjunto é o “sistema” que alimenta a iluminação: bactérias! Mais especificamente, um tipo especial conhecido como “geobactéria”, que se alimenta de resíduos orgânicos das plantas no terrário, devolvendo, como subproduto da digestão, energia elétrica.

Eles disseram que a intenção era a de criar algo com estética “noir digital”. Porém, enquanto a ideia de bactérias se alimentarem de matéria orgânica em decomposição e defecarem eletricidade, que alimenta uma luz cintilando em diferentes velocidades, parece algo saído de um filme de ficção científica com temática alienígena.

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