Explosões atômicas mostram que a destruição pode ter seu lado belo

2 min de leitura
Imagem de: Explosões atômicas mostram que a destruição pode ter seu lado belo

Não é preciso ter um conhecimento aprofundado de história e de tecnologias militares para saber a grande ameaça que as bombas atômicas representam à humanidade. Usado somente duas vezes em operações militares, o armamento faz parte da cultura popular e se tornou praticamente um sinônimo da palavra destruição.

Apesar de o instrumento se mostrar assustador, alguns vídeos compilados pelo site Atom Central provam que há algo de visualmente belo nas gigantescas explosões que resultam de seu uso. Para provar isso, reunimos uma pequena seleção com as explosões mais impressionantes da história acompanhadas por algumas curiosidades relacionadas às suas origens.

Operação PLUMBBOB

Parte do plano de defesa dos Estados Unidos contra ataques estrangeiros durante a Guerra Fria, a Operação PLUMBBOB foi marcada pelo teste de diversos armamentos, seja com o intuito de iniciar sua produção em massa ou com o objetivo de estudar melhorias de design. No vídeo abaixo, você confere uma série de explosões controladas ocorridas durante o ano de 1957.

Grable

Grable é o codinome que o exército dos Estados Unidos usava para o canhão atômico de 280 milímetros que só foi disparado uma única vez na história, durante um teste realizado em 1953 no Deserto de Nevada. Um total de 20 unidades do armamento foi construída, embora nenhuma delas tenha sido utilizada durante uma batalha real.

Castle Bravo

Aquela que possivelmente é a explosão nuclear mais conhecida da história, a Castle Bravo se trata da maior bomba já testada pelos Estados Unidos, apresentando uma potência de nada menos que 15 megatons. O vídeo abaixo mostra com uma resolução surpreendente a gravação do teste, ocorrido no distante dia 28 de fevereiro de 1954.

Teste subaquático

A gravação do evento “Hardtack Umbrella” mostra a capacidade destrutiva de equipamentos nucleares quando empregados em batalhas marítimas. Ocorrida a uma profundidade de 45 metros, a explosão aconteceu no dia 8 de junho de 1958 e produziu uma potência destrutiva de 8 kilotons.

A primeira bomba de hidrogênio

Não eram somente os Estados Unidos que estavam investindo recursos no desenvolvimento de tecnologias destrutivas. Prova disso é o fato de que foram os russos os primeiros a testar com sucesso a bomba de hidrogênio, como você pode conferir através dessa gravação realizada pela extinta União Soviética em 1953.

O poder chinês

Pouco após a União Soviética demonstrar seu poder bélico, foi a vez da China responder exibindo sua própria tecnologia de bomba de hidrogênio. Enquanto a explosão feita pelos russos apresentava potência de 400 kilotons, aquela desenvolvida pelos chineses tinha potencial destrutivo de nada menos que 3 megatons.

Tsar Bomba: destruição inigualável

Para finalizar, não podemos deixar de citar a Tsar Bomba, desenvolvida pela União Soviética, que registrou uma explosão equivalente a 50-58 megatons de TNT — potência 10 vezes maior que a dos explosivos usados durante a Segunda Guerra Mundial. A intenção inicial era usar uma potência de 100 megatons, porém isso não somente iria destruir o avião bombardeiro usado no teste, como provocaria um desastre ambiental irrecuperável.

A gravação, feita a 160 quilômetros de distância da explosão, registra o momento em que a bomba entra em ação a 3,2 quilômetros acima do nível do solo — quase a metade da estratosfera.

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.