IBM relata avanços para a criação de supercomputador do futuro

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IBM inova com tecnologia fotônica

A IBM revelou que suas pesquisas para criação de um chip ultra-avançado geraram resultados recentemente. Uma descoberta que une pulsos de luz à transferência de dados entre processadores deve resultar em um ganho de desempenho 1 mil vezes superior ao que temos hoje.

Com o nome de “Nanofotônica Integrada ao Silício CMOS”, a nova tecnologia transforma os sinais elétricos em pulsos de luz e viabiliza o marco do exaflop. O termo "exaflop" é utilizado quando um processador tem capacidade para realizar de 1 milhão de trilhão de cálculos por segundo.

Para se ter uma ideia, os computadores mais rápidos que existem atingem a marca de 2 petaflops, ou seja, 2 mil trilhões de cálculos por segundos. Apesar de apresentar grande avanço, a nova tecnologia não deve ser aplicada diretamente nos processadores. Em princípio, ela será útil para computadores com múltiplos chips e futuramente em ambientes de rede onde seja necessária a transferência de incontáveis dados em poucos segundos.

As informações indicam que a produção da nova tecnologia poderá ser realizada em uma fábrica comum de chips e não será preciso nenhuma ferramenta especial. Para a utilização deve ocorrer o contrário, visto que a nova tecnologia requisitará componentes que sejam compatíveis e capazes de trabalhar na mesma velocidade.

Muito além do xadrez

Alguns supercomputadores da atualidade, como o IBM Roadrunner abaixo, são capazes de desafiar humanos em partidas de xadrez, porém esta atividade será muito fácil para uma máquina que utilize a tecnologia Nanofotônica Integrada ao Silício CMOS. A demonstração realizada pela IBM utilizou a tecnologia de 130 nm, mas a fabricante informa que os planos são para a diminuição desse valor.

IBM Roadrunner

Fonte: Wikimedia Commons

Ainda não há previsão para o funcionamento total da nova tecnologia, mas os planos da IBM indicam 2020 como data oficial de um novo supercomputador. Além disso, a empresa revelou que até lá algumas soluções podem surgir para melhorar a comunicação entre grandes distâncias.

Vale lembrar que a Intel também trabalha em um projeto na mesma área, mas a IBM saiu na frente, principalmente por já estar há uma década trabalhando no projeto.

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