Intel vai aumentar o desempenho de supercomputadores até o final da década

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Conseguir sempre mais e mais potência não é uma tarefa levada na brincadeira, especialmente quando falamos da Intel. Não é à toa, portanto, que a empresa (em parceria com outros colaboradores), quer aumentar ainda mais a velocidade dos supercomputadores.

Para isso, empresas como a SGI (Silicon Graphics) devem usar em seus supercomputadores chips aceleradores baseados na arquitetura MIC (Many Integrated Cores) da Intel. Os equipamentos, combinados com os processadores Xeon, serão capazes de executar tarefas em paralelo, o que aumentaria ainda mais o desempenho dos milhões de processos já executados pelos computadores de altíssimo desempenho.

O mais veloz do mundo

Atualmente, a Fujitsu é a empresa responsável por construir o supercomputador mais potente do mundo, chamado de K Computer, capaz de realizar mais de 8 quadrilhões de cálculos por segundo (petaflops/s). Ele combina mais de 68 mil CPUs de oito núcleos cada, totalizando cerca de 548 mil núcleos em uma só máquina.

K Computer (Fonte da imagem: Riken)

O K Computer é mais potente do que os cinco próximos computadores da lista dos mais "destruidores" combinados, porém sem perder em termos de eficiência de energia. Entretanto, isso parece ser pouco para a Intel.

O próximo passo

Para levar os computadores para um nível ainda maior, a Intel pretende se utilizar da arquitetura MIC (Many Integrated Core), capaz de proporcionar um desempenho ainda maior. Através dos chips aceleradores, a Intel consegue incluir diversos núcleos especializados em apenas um chip, que permite rodar software x86 por padrão.

O primeiro chip experimental a usar esse tipo de tecnologia foi o Knights Ferry, que não foi (nem deve ser) lançado comercialmente. Criado em um processo de 45 nanômetros, ele conta com 32 núcleos e combina processamento vetorial com outros núcleos de processamento padrão, trazendo o melhor de dois mundos em um só dispositivo.

De acordo com a Intel, um servidor Xeon munido de oito chips com arquitetura MIC pode chegar ao máximo de 7.4 teraflops, desempenhando um papel importante na construção de supercomputadores ainda mais potentes.

Supercomputador (Fonte da imagem: NVIDIA)

Já o primeiro chip comercial MIC, o Knights Corner, contará com mais de 50 núcleos para o processamento de dados. Diferente do anterior, no entanto, a novidade contará com um processo de 22 nanômetros que se utiliza de transístores 3D Tri-Gate. Porém, ainda não se sabe quando essa novidade vai chegar ao mercado.

No mundo, cerca de 77% dos supercomputadores rodam com processadores Intel de x86. Porém, a empresa ainda quer competir com aqueles que não se utilizam dessa tecnologia, como é o caso das GPUs NVIDIA usadas em um supercomputador da DARPA.

A meta da Intel, em parceria com a SGi, é construir o mais poderoso supercomputador até 2018, tornando esses sistemas 500 vezes mais poderosos do que os atuais e levando o processamento de dados para novos níveis.

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