Sony Mobile vai investir 250 milhões de reais no Brasil

A Sony atual pode não estar em toda aquela forma de anos atrás, mas isso não quer dizer que não esteja tendo seu sucesso. Aqui no Brasil, por exemplo, a empresa teve um aumento de 70% no faturamento no ano passado, o que é uma marca impressionante e está entre uma das maiores para a companhia em todo o mundo.

Por isso, não é exatamente surpresa descobrir que a empresa pretende investir pesado no país em 2015 – mais exatamente 250 milhões de reais, segundo revelado por Ricardo Junqueira, presidente da Sony Mobile Brasil, ao jornal Reuters.

O enorme montante, por sua vez, seria utilizado na criação de novas lojas físicas, triplicando o número de lojas próprias e quiosques existentes no país atualmente (um total de 13 deles, para quem se perguntou). De acordo com o jornal, a maior parte delas deve continuar no território de São Paulo e Rio de Janeiro, mas a Sony não descarta a possibilidade de abrir algumas em outros locais do Brasil.

Aparelhos à prova d’água estão com tudo

Junto disso, outro investimento dos modelos é na produção de novos modelos à prova d’água de smartphones e tablets. Estes, segundo Junqueira, estão entre os aparelhos preferidos do público brasileiro.

Vale notar, aliás, que isso pode ser uma boa notícia para nós, com a chegada dos Xperias M4 Aqua e Z4 Tablet. Visto que eles são dispositivos à prova d’água, é bem possível que eles recebam uma atenção especial aqui no país – mas isso só saberemos com o tempo, é claro.

Procura vs. Deterioração do mercado

É claro que, com o mercado brasileiro em queda, um investimento como esses pode muito bem não ter retorno. Mas, contrariando todo o resto, a previsão de crescimento nas vendas de smartphones continua forte, girando em torno de 50 a 60% neste ano. Isso é resultado dos consumidores, que trocam de celular anualmente e mantêm o mercado ativo; logo, esses aparelhos ainda não sofreram da estagnação econômica por aqui.

"O smartphone continua sendo objeto de desejo, e apesar da desaceleração econômica, o nível de desemprego ainda é baixo", disse Junqueira.