Prazo de implantação da CNH inteligente com chip vai para o final de 2022

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A atualização dos documentos em versões digitais e em carteiras “inteligentes”, capazes de oferecer mais segurança e informações revisadas constantemente, é algo que vem acontecendo em todo o mundo e aos poucos o Brasil vai aderindo a essa tendência. Uma das frentes é a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), que já possui edição para iOS e Android, mas terá seu título eletrônico físico adiado para o final de 2022.

Prazo foi prorrogado por nada menos que quatro anos

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O modelo de CNH com chip e QR Code impresso passou a ser emitido em maio de 2017, teoricamente, conta com vantagens como fazer as vezes de um cartão de crédito. Quando foi apresentada, o prazo para implantação e uso obrigatório ficou para o início de 2019. Mas… uma nova resolução (747), publicada no final de novembro pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), alterou essa data de 1º de janeiro do ano que vem para 31 de dezembro de 2022 — nada menos que quatro anos.

“A alteração partiu do Contran, pois a resolução não foi disciplinada inteiramente. Não sendo possível entrar em vigor em janeiro/19. A transformação digital implementada pela atual gestão levou à necessidade da criação de um grupo de trabalho para estudar os prazos num universo temporal de cinco anos e migrar os documentos CRLV (documento do veículo) e CNH para a opção digital”, comunicou a assessoria do Ministério das Cidades, órgão ao qual o Contran responde.

Nova CNH vai permitir até o pagamento de pedágio

O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) espera que a “CNH inteligente” possa agilizar uma série de serviços e facilitar o armazenamento e atualização do histórico do condutor. Além dos dados básicos, incluindo as impressões digitais, ela poderá até ser usada para pagar pedágio e outras tarifas de transporte público.

Além disso, oficiais de trânsito poderão consultar rapidamente as informações revisadas constantemente nas atividades do motorista — e isso inclui as infrações. E, claro, a novidade dificulta bastante as falsificações, mas, assim como tudo que envolve ambientes digitais, ela precisa também já se precaver contra possíveis hacks, invasões ou adulterações feitas por cibercriminosos.

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