Pesquisadores criam sensor que identifica se um alimento estragou

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Quem nunca teve aquela desagradável surpresa de abrir uma embalagem de leite e descobrir que ele está estragado – ou pior: notar que ele passou da validade quando já é tarde demais? Pois bem, isso não deve mais acontecer, se depender de uma nova tecnologia desenvolvida por um grupo de pesquisadores da Universidade de Berkley e da Universidade Nacional Chiao Tung, em Taiwan.

Infelizmente, não estamos falando de uma solução para impedir que o leite estrague, mas sim de uma maneira de saber quando o leite (ou melhor, qualquer alimento) não está mais apto ao consumo humano. Para tal, a equipe desenvolveu uma “tampa inteligente” que, segundo uma matéria publicada na revista científica Nature, é capaz de detectar mudanças químicas causadas por bactérias quando entra em contato com o líquido.

Desenvolver algo assim em algo tão pequeno quanto uma tampa de embalagem ou de uma garrafa é uma tarefa bastante complexa, é claro. Logo, todo o sistema foi construído com a ajuda de componentes impressos em 3D. O detector em si não apresenta um aviso visual de que o alimento estragou; no lugar disso, você deve utilizar um dispositivo mobile para que, através de um app, realize uma conexão sem fio e cheque se o alimento está bom ou não.

Se, por um lado, isso quer dizer que o processo como um todo é um pouco trabalhoso, isso ainda é uma maneira muito mais rápida de analisar a qualidade de um alimento e evitar arrependimentos ao chegar das compras. Então não se surpreenda se, daqui a alguns anos, as pessoas nos mercados parecerem estar tirando fotos de cada produto que encontram pela frente.

Vale notar, por fim, que essa não é a primeira vez que desenvolvedores chegam a uma resposta como essa para facilitar a identificar quando um alimento (ou mesmo outro produto) estraga. Como comentamos ainda em 2014, um grupo de pesquisadores do MIT foi capaz de desenvolver um conceito muito parecido, que utilizava uma etiqueta especial capaz de detectar gases nocivos. Resta agora saber qual dos dois vai chegar antes ao mercado.

Fontes

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