O TecMundo conheceu o KLIP, o primeiro wearable de saúde brasileiro

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Na última quarta-feira foi lançado aqui em São Paulo o Carenet KLIP, um pequeno wearable que mede algumas das funções do organismo com intuito de nos ajudar a se cuidar melhor. A empresa, fundada por dois Suíços, é uma startup brasileira que parece apresentar ideias promissoras no campo da saúde.

Os problemas que a Carenet tenta resolver são bem básicos: como comer, como dormir, como aprender, como trabalhar, como fazer exercícios, e, em geral, como viver mais. Eles ajudam seus usuários a entender o corpo humano e a torna-los participantes mais ativos do seu próprio bem-estar e da sua vida saudável.

Para isso eles dão aos indivíduos informações abundantes sobre o seu comportamento. A premissa básica é simples: Proporcionar às pessoas informações sobre suas ações em tempo real (ou quase em tempo real), e então dar a elas uma oportunidade de mudar tais ações, impulsionando-as para comportamentos melhores. Ação, informação, reação. Adicione o sensor e as tecnologias de monitoramento mais recentes, uma pontuação abrangente e você terá uma curva de retorno bem ajustada quanto à vida saudável.

Como estimular uma mudança de hábito

A vida saudável é feita de milhares de pequenas escolhas diárias. A Carenet visa tornar isso divertido combinando desafios similares a jogos, a comunidade, métricas exclusivas e dispositivos inovadores.

“Queremos que as pessoas se motivem mais a ficarem em forma e continuarem saudáveis. Deixamos que elas monitorem e carreguem seus dados nos seus smartphones e as ajudamos a analisar os resultados em um painel. Elas também podem compartilhá-los com amigos, treinadores e até mesmo médicos, e com qualquer pessoa com quem quiserem competir. Os usuários podem ganhar emblemas, vencer os amigos em placares e gabar-se de quantas calorias queimaram. Estas características tornam mais divertido ficar em forma e saudável; elas gamificam o processo.”

As ferramentas mais interessantes são aquelas que nos dão a chance de refletir quanto a quem somos. O automonitoramento é autoconhecimento através de números, usando um computador, smartphone, gadget eletrônico ou caneta e papel para registrar, monitorar e quantificar o seu corpo, sono, atividade, dieta, disposição ou qualquer outra coisa.

O KLIP

O principal produto da Carenet é o biossensor KLIP, um wearable que promete ser o seu maior aliado na busca de seus objetivos para melhorar sua saúde e bem-estar. Você poderá saber diariamente o número de passos dados, calorias queimadas, tempo de atividade física e distância percorrida e visualizar todas essas informações através do visor do dispositivo.

Um dos maiores destaques do KLIP é o seu preço. Atualmente ele está sendo vendido por 199 reais ao mercado brasileiro, tornando-o o aparelho mais barato do setor. Junto com este wearable, você poderá utilizar o aplicativo gratuito Carenet Longevity para sincronizar e consolidar todas essas informações em seu telefone celular e verificar seu desempenho, incluindo dados sobre a qualidade do seu sono.

Todos estes dados de monitoramento são exibidos em gráficos intuitivos por períodos de tempo selecionados, em comparação com valores básicos e alvo e em competição com outras pessoas da sua comunidade. A análise diária dos seus dados de bem-estar alavanca o que é denominado uma curva de feedback. Esta é de fato uma ferramenta poderosa que pode ajudá-lo a mudar maus padrões de comportamento, mesmo aqueles que parecem intratáveis. Igualmente importante, eles podem ser usados para encorajar bons hábitos, tornando o progresso em si um prêmio. Em outras palavras, curvas de feedback mudam o comportamento humano.

As Curvas de Feedback

Para a Carenet uma curva de feedback envolve quatro estágios distintos. Primeiro vêm os dados: um comportamento tem que ser mensurado, captado e armazenado. Este é o estágio das evidências. Segundo, as informações têm que ser retransmitidas para você, não sob a forma de dados brutos na qual foram captadas, mas em um contexto que as torne emocionalmente vibrantes.

Este é o estágio da relevância. Mas mesmo informações atraentes são inúteis se não soubermos o que fazer com elas; então, precisamos de um terceiro estágio: consequência. As informações têm que iluminar um ou mais caminhos à frente. E, finalmente, o quarto estágio: ação. Tem que haver um momento claro no qual você possa recalibrar um comportamento, fazer uma escolha, e agir. Então essa ação é mensurada e a curva de feedback pode funcionar uma vez mais, cada ação estimulando novos comportamentos que aproximam você gradativamente das suas metas.

Fontes

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