Japão já tem os primeiros "apresentadores" androides

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Os processos automatizados podem ajudar na divulgação de notícias. Um exemplo disso é o algoritmo que apresenta relatório de terremotos detalhado no LA Times. No entanto, a tarefa de se sentar em frente a uma câmera ou do público e ler uma notícia em voz alta é uma tarefa para o ser humano. Mas, no Japão, isso já faz parte do passado.

Em uma exposição chamada “Android: What is a Human?” (Androide: o que um ser humano?), apresentada no museu Nacional de Ciência Emergente e de Inovação, em Tóquio, o professor Hiroshi Ishiguro, diretor do Laboratório de Robótica Inteligente da Universidade de Osaka, revelou o seu recente projeto: dois apresentadores de telejornal que são androides.

Os dois robôs, na realidade, são uma “garota” chamada Kodomoroid (kodomo significa criança) e uma mulher, conhecida como Otonaroid (otona significa adulto). As duas podem interagir com seres humanos, dar a previsão do tempo, ler notícias e ler tweets em várias vozes diferentes.

Pele de silicone

Ambos os androides são bem feitos, utilizando uma espécie de silicone que reproduz a aparência da pele humana e os músculos. Entretanto, esse tipo de material usado, junto com o movimento labial limitado, faz parecer com que os androides sejam um pouco “diferentes”. As ações da cabeça e dos olhos são idênticas às dos humanos e os braços também podem se mover.

Kodomoroid e Otonaroid agora farão parte do acervo do museu, interagindo com os visitantes do local para auxiliar na coleta de dados para a pesquisa do professor Ishiguro em interações dos humanos com robôs. O professor tem desenvolvido robôs há 20 anos e espera que a sua pesquisa ajude a desenvolver máquinas mais inteligentes que poderão ser usadas em uma grande variedade de funções.

O professor Ishiguro também tem um robô construído com a sua própria imagem. Ele utiliza o androide para enviá-lo para outros países com a tarefa de dar palestras no seu lugar.

Fontes

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