5 cuidados que você deve tomar antes de entrar na realidade virtual

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A era da realidade virtual (ou VR, na sigla original) começou, e ninguém pode negar. Mais ou menos ao mesmo tempo, dispositivos na forma de óculos que levam você para outro mundo deixaram de ser promessas e agora estão ao alcance do consumidor.

A experiência é realmente incrível e talvez diferente de tudo o que você já tenha experimentado com tecnologia, mas tenha cuidado ao ir com tanta sede ao pote. Muita gente ainda conhece pouco sobre essa tecnologia e pode adquirir um modelo de óculos só pelo impulso — e se arrepender depois. A seguir e com base na lista do Techinsider, deixamos alguns "poréns" que precisam ser levados em conta antes de você abrir a carteira com um dispositivo VR.

1. Ainda está no começo

Andar de montanha-russa na VR é legal, mas você faria todos os dias e o tempo todo?

É que nem quando sai um console: logo no início, são poucas as desenvolvedoras já com produtos prontos e funcionais. Por isso, não compre um óculos de VR esperando uma biblioteca pronta, variada e desenvolvida, com resultados complexos e que não fazem você ficar enjoado (no sentido de cansado de experimentar a mesma coisa, porque o outro "enjoado" é o item abaixo). No caso da realidade virtual, a gama de aplicativos e serviços até pode ser alta em alguns casos, mas o resultado ainda é um pouco "cru" e carece de atualizações.

2. Você pode passar mal

O seu cérebro é completamente enganado quando você usa um óculos de realidade virtual: você fica parado (no máximo mexendo a cabeça para os lados) enquanto o visor exibe aventuras, quedas e outras experiências. Por isso, é fácil ficar enjoado depois de pouco tempo de imersão ou sentir tontura e ter que forçar a vista depois de passar um longo tempo no mundo da VR. A Valve garantiu que o HTC Vive não terá isso, e nossos testes do Oculus Rift na CES 2016 foram bem-sucedidos, mas o efeito é diferente para cada pessoa.

3. Pode ser um rombo no seu orçamento

Essa é direta: óculos de realidade virtual não são baratos. Só citando alguns exemplos top de linha, sem contar o Google Cardboard ou o Samsung Gear VR (que usa o smartphone como visor em vez de ter um próprio), o HTC Vive sai por US$ 800 (R$ 2,9 mil), o Oculus Rift custa US$ 600 (R$ 2,1 mil), e o PlayStation VR será vendido por US$ 400 (R$ 1,4 mil). Por isso, prepare-se.

4. Ele não funciona sozinho

O pacote completo

Esse ponto está diretamente relacionado com o item anterior. O PlayStation VR opera com o PS4 e com a PlayStation Camera (e com os controles do Move, se quiser), o que significa que você já precisa ser dono de um console — que custa o mesmo ou até mais que o óculos. Já os Oculus Rift e o HTC Vive dependem de computadores de alto desempenho, que podem custar até US$ 1,5 mil adicionais. Dá para entender o motivo, já que a demanda gráfica da máquina é intensa para rodar os games e apps e enviar esse conteúdo para o visor.

5. Os fios podem ser um problema

Não faça movimentos bruscos

Sim os equipamentos de realidade virtual são modernos e potentes, mas dão um passo para trás ao trazerem de volta um terror da tecnologia: os fios em excesso. Os modelos são conectados por cabos e, como você está quase sempre com a visão ao seu redor totalmente bloqueada pelos óculos, acidentes, puxões, pisadas e muito mais podem ser frequentes.

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