Pokémon GO é arma capitalista para gerar violência, diz líder venezuelano

1 min de leitura
Imagem de: Pokémon GO é arma capitalista para gerar violência, diz líder venezuelano
Imagem: Notife

Se você acha que “a coisa está feia” por aqui só porque Pokémon GO ainda não saiu no Brasil e as pessoas estão surtando com uma espécie de abstinência antecipada, saiba que isso não se compara com a situação do game na Venezuela. Ao que parece, o presidente do país sul-americano acredita que o jogo mobile, na verdade, se trata de – acredite se quiser – uma terrível arma do capitalismo.

As opiniões de Nicolás Maduro a respeito do título desenvolvido pela Niantic – e que vem causando furor em todo o mundo – foram veiculadas em seu programa semanal na TV venezuelana. Na edição desta semana do “Em Contacto com Maduro”, que foi ao ar na terça-feira (26), o político afirmou que o jogo de captura de bichinhos virtuais faz parte de uma cultura que incita a violência, principalmente entre crianças e jovens.

Se você é fã de Pokémon, não vá para a Venezuela, cara!

Segundo ele, a doutrina capitalista é capaz de criar “realidades virtuais, todas ligadas a armas, violência e morte" e que, por conta de Pokémon GO, “milhares de jovens, milhares de pessoas vão acabar vivendo em uma realidade virtual”. Maduro foi além em suas declarações e ligou o tema a tragédias recentes, como o tiroteio em Munique na semana passada – no qual um alemão de ascendência iraniana de apenas 18 anos abriu fogo contra outros cidadãos, deixando nove mortos e 35 feridos.

Por fim, o presidente se disse preocupado com a influência desse tipo de tecnologia nos jovens, pedindo que organizações internacionais intercedessem no caso desses supostos “geradores” de violência. Assim como no caso do Brasil, o game mobile de Pokémon – que se trata de uma realidade aumentada, não virtual – ainda não foi lançado por lá. Será que veremos polêmicas como essa até o app chegar em terras tupiniquins?

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.