Opera Max para iOS está em desenvolvimento e já tem até Beta interno

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O Max, aplicativo de economia de dados desenvolvido pela Opera Software, deve ganhar em breve uma versão para o sistema operacional iOS. O TecMundo teve a oportunidade de conversar com alguns executivos da empresa na manhã desta sexta-feira (29), e obteve a informação conversando com o brasileiro Paulo Viggiani, que trabalha na direção do setor latino-americano da companhia desde 2013.

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De acordo com o executivo, o grande problema é que o sistema operacional da Apple é muito mais fechado do que o Android, impondo diversas restrições para programas que administram o fluxo dados no dispositivo. “Já temos uma versão para iOS em fase Beta, usada para testes internos, mas ainda não lançamos no mercado. Ainda queremos evoluir um pouco mais [o aplicativo]”, afirma Viggiani. Não há previsão exata para o lançamento de uma versão final para o público.

Também questionamos sobre uma possível edição para Windows Phone ou Windows 10 Mobile. Viggiani ressalta que a Opera está sempre analisando o mercado para identificar onde os usuários estão, e, por isso, é pouco provável que o programa seja portado para tais plataformas no momento. “Ainda estamos aguardando para ver como o público vai reagir com o Windows Phone. Mas, com certeza, se ele se tornar um líder do mercado, estaremos lá”, conclui.

Como funciona?

Lançado em junho de 2014, o Opera Max é, no momento, exclusivo para smartphones Android. Ele foi desenvolvido para ajudar o usuário a economizar seu plano de dados: todo o tráfego do seu navegador ou de apps de terceiros (como Facebook, YouTube e Instagram) passa pelos servidores da Opera, que compactam as informações para que elas gastem menos de sua franquia. Isso também facilita a reprodução de vídeos e músicas por streaming através de serviços como Netflix e Spotify. O software é gratuito.

De acordo com a própria Opera, o Brasil é o segundo maior país em número de usuários do aplicativo, perdendo apenas para a Índia. O alto custo da internet móvel nacional, a baixa qualidade do sinal 3G/4G e a preferência do público pelos planos pré-pago são os principais motivos pelos quais o programa fez sucesso em terras tupiniquins. A companhia agora está focada em trabalhar ao lado de fabricantes de smartphones – como Samsung e Xiaomi – para embarcar o Max de fábrica nos próximos gadgets que serão lançados no mercado.

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