NVIDIA apresenta o chip Parker para veículos autônomos — e a Volvo aprova!

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NVIDIA anunciou, nesta segunda-feira (22), os detalhes oficiais do componente Parker, já apresentado previamente na CES 2016 com o módulo DRIVE PX2.

O novo chip Parker vem para equipar a futura geração de veículos autônomos, sendo uma peça aplicável também para cockpits digitais.

Segundo a informação da fabricante, mais de 80 montadoras de automóveis, fornecedores e centros de pesquisa de muitas universidades já estão aproveitando o DRIVE PX2 para desenvolvimento de protótipos. O destaque, no entanto, vai para a Volvo, que vai demonstrar o componente na SUV XC90.

Conheça o NVIDIA Parker

O produto da NVIDIA vai entregar performance de ponta e sistema energético otimizado, dando suporte para os principais recursos do setor automotivo. O Parker tem suporte para deep learning, virtualização em nível de hardware (o que garante melhor integração em termos de design), componente para detecção de falhas e ampla conectividade.

De acordo com documento oficial da fabricante, o segmento gráfico do Parker foi construído com base na arquitetura Pascal, enquanto a unidade central de processamento recebe as novidades da arquitetura Denver para CPUs. A combinação de recursos deste chip pode entregar poder computacional de até 1,5 TFLOP para atividades de deep learning.

Falando em números, o Parker é capaz de superar outros processadores concorrentes com uma margem de 50 a 100% em termos de performance de múltiplos núcleos. Isso é possível graças aos dois núcleos Denver 2.0, que são combinados com quatro núcleos ARM Cortex A57. É uma plataforma heterogênea que trabalha de forma única com vários softwares. Confira as especificações:

  • GPU: NVIDIA Pascal de 256 núcleos
  • CPU: 2 x Denver 2.0 + 4 ARM Cortex A57
  • Memória: 128-bit LP-DDR4 com ECC
  • Display: até 4 displays 4K a 60 fps
  • Vídeo: Codificação e decodificação H265 em 4K a 60 fps
  • Processo de fabricação: 16 nm FinFet

O Denver é um processador de sete vias que suporta instruções ARM v8, algoritmo otimizado e estados de baixa retenção energética, o que garante a melhor eficiência no consumo. Vale notar ainda que os componentes Denver e Cortex A57 trabalham com uma interconexão proprietária.

Como vai funcionar?

O Parker é um chip focado em conhecimento, ou seja, ele aprende as tarefas e está em constante aperfeiçoamento. De acordo com a NVIDIA, o Parker é programado para manter contato com supercomputadores na nuvem, de modo que ele pode receber novos algoritmos e informações para melhorar a precisão e a segurança da direção autônoma.

Para fazer tais proezas, o Parker apresenta virtualização habilitada via hardware que suporta até oito máquinas virtuais. Graça a tal capacidade, é possível cuidar de vários sistemas do veículo simultaneamente, algo que fica ainda mais interessante quando pensamos no DRIVE PX2, que apresenta dois chips Parker.

Falando do módulo DRIVE PX2, a NVIDIA relata que o componente consegue entregar 24 trilhões de operações do tipo “deep learning” por segundo, sendo capaz de rodar os algoritmos mais complexos. Dessa forma, esse sistema é capaz de suprir as necessidades de nível “supercomputacional” requisitadas pelos veículos.

Fontes

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