Primeiras impressões: Odyssey é a entrada da Samsung em notebooks gamers

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Cada vez mais próxima dos games e com claro intuito de se comunicar com esse público, a Samsung traz ao mercado uma ambiciosa opção para quem busca excelência em jogos no notebook: Odyssey, que faz parte do novo line-up da gigante coreana junto ao Samsung Style 2 em 1, ambos fabricados no país.

O TecMundo teve a oportunidade de sentir o aparelho por alguns dias em circunstâncias distintas: trabalho, que basicamente consiste em suar o navegador (em mais de uma instância) e explorar o pacote Office; portabilidade, isto é, a autonomia que o notebook tem fora da tomada quando sua potência é exigida; e, é claro, jogos, que basicamente são o foco do produto.

Convém ressaltar que esta ainda não é uma análise técnica completa em função do rápido período de teste que pudemos fazer com exclusividade. Trata-se de um apanhado das primeiras impressões com alguns dias de usufruto do laptop.

Design e performance geral

Um público que busca aparelhos cada vez mais potentes, seja para editar documentos, assistir a filmes com a família ou, principalmente neste caso, jogar games em alta performance. Essa é a composição da meta do Odyssey, cuja ambição já nasce em seu nome: oferecer uma odisseia de desempenho aos aventureiros que passam horas a fio jogando.

O símbolo que a empresa adotou para denotar essa poderosa linha segue um design arrojado

De cara, o laptop apresenta um acabamento sucinto, sóbrio, em aço escovado, sem grandes segredos. O símbolo que a empresa adotou para denotar essa poderosa linha também segue um design arrojado e simples na parte frontal. Vejamos as especificações técnicas:

  • Tela: 15,6 polegadas Full HD (1920 X 1080), com ângulo amplo, acabamento antirreflexivo;
  • Processador: Intel Core i5 HQ de 7ª geração | Quad Core 45W;
  • Memória: 8 GB expansíveis a 32 GB (DDR4, 2 SODIMM);
  • Armazenamento: 1 TB HDD | suporte a dual storage HDD + SSD (opcional);
  • Vídeo: NVIDIA GeForce GTX 1050 (40 W Full Performance) GDDR5 4 GB;
  • Teclado: destaque para teclas WASD | teclado retroiluminado;
  • Bateria: 43Wh;
  • Peso: 2,5 kg;
  • Altura: 2,4 cm – 2,8 cm;
  • Portas: 1x USB 3.0 | 2x USB 2.0 | HDMI | LAN | 3-in1 | HP & Mic Combo.

Outro diferencial importante é a facilidade de acesso ao slot de memória, que permite a expansão a até 32GB, além de um slot extra para adição de um SSD, o que aumenta a velocidade. A tela antirreflexiva ajuda a manter a imagem fosca e sem o incômodo efeito de espelho. A experiência visual é otimizada com uma luz de fundo ajustável, que chega a até 280 nits.

Games testados

Em nossos rápidos testes, rodamos The Witcher 3, GTA 5 e Battlefield 1 na máquina. A aventura do bruxão rodou satisfatoriamente no Ultra, com leves quedas na taxa de frames, que se alternava entre 40 e 50 fps, e poucos gargalos. Efeitos de shading e anti-aliasing em 8x, no entanto, obrigaram a máquina a esquentar um pouco mais e, consequentemente, o desempenho oscilou, mas se manteve satisfatório. Vale destacar ainda o sistema de ventilação HexaFlow, que consiste em uma grade de ventilação que mantém a engrenagem toda bem refrigerada.

Alguns filtros precisaram ser desligados para a performance ficar bem parruda, mas a experiência foi positiva

GTA 5 e Battlefield 1 tiveram sintomas parecidos: em momentos com muitos personagens na tela – e portanto muito mais processamento, pós-processamento e renderização –, a taxa de quadros por segundo ficava entre 30 e 45, numa montanha-russa sem tantos frios na barriga, mas existente. Alguns filtros precisaram ser desligados para a performance ficar bem parruda. De um modo geral, a experiência foi positiva.

Carcaça legal

Destaque para as teclas WASD, que ficam delineadas em branco, e para o fundo vermelho do teclado retroiluminado, especialmente bonito em ambientes mais escuros. O touchpad, aliás, ganhou um design arrojado, com duas asas que se contrapõem e também levam o semblante da luz vermelha. É apenas um efeito estético, mas agrada bastante.

A máquina esquenta mais fora da tomada do que plugada nela, um sintoma natural, porém muito otimizado na arquitetura do Odyssey: os seus pulsos não chegam a ficar mornos. O notebook também é silencioso, discreto, mal dá para ouvir os estalos internos quando uma instância mais pesada está em andamento. Uma vez que o laptop tem uma potência que vai além de seu uso para trabalho, os testes nesse contexto foram absolutamente positivos.

Seguindo a cartilha do mercado, o aparelho da Samsung não tem bandeja para leitura de mídias, característica cada vez mais comum em notebooks modernos. A parte traseira tem outro recurso puramente estético interessante: uma camada dentilhada que dá uma certa envergadura quando o notebook repousa sobre qualquer superfície.

Preço e disponibilidade

E basicamente, por enquanto, é isso. Nós voltamos a frisar que ainda faremos uma análise completa do aparelho, com testes de estresse, benchmarks, autonomia da bateria e mais. O preço sugerido do Odyssey, que é fabricado no Brasil e chega ao varejo nacional já neste mês de abril, é de R$ 4.999.

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