As espaçonaves mais memoráveis da ficção científica

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Sejam elas simples cargueiros modificados ou o lar de milhes de tripulantes, as naves espaciais geralmente roubam a cena nas obras de ficção científica em que elas participam. Algumas delas, porém, conseguem ir ainda mais longe e se tornam o verdadeiro ícone de um determinado filme, seriado ou jogo.

Esta lista especial do Tecmundo é dedicada para essas maravilhas tecnológicas, relembrando algumas das espaçonaves que têm lugar garantido em nossa memória e até em nossos corações. Confira!

Millennium Falcon – “Star Wars”

(Fonte da imagem: Divulgação/StarWars Wikia)

Ninguém melhor para iniciar a nossa lista do que “a lata velha” mais conhecida no mundo da ficção. A Millenium Falcon teve participação crucial em todos os filmes da trilogia clássica do “Star Wars”, seja esgueirando-se entre as armadas imperiais com Luck e Leia Skywalker a bordo ou ajudando o jovem Jedi a destruir a Estrela da Morte.

A nave é na verdade uma versão altamente modificada (e remendada) do fretador leve YT-300 e foi adquirida pelo contrabandista Han Solo como pagamento de um jogo de cartas do qual ele saiu vitorioso. A Millenium Falcon também fez uma breve aparição no Episódio III, em uma sequência de cameo.

Ishimura – Dead Space

(Fonte da imagem: Divulgação/Dead Space Wikia)

Bem conhecida por ser a primeira nave da classe “Planet Cracker”, a USG Ishimura (石村) é palco de toda a trama do game de horror Dead Space. A nave atua como plataforma de mineração no espaço longínquo, com a capacidade de desmantelar planetas inteiros para a exploração de seus recursos minerais.

Enterprise – “Jornada nas Estrelas”

(Fonte da imagem: Reprodução/Fanpop)

Comissionada em 2245, a NCC-1701 Enterprise tem estado na linha de frente da exploração espacial pela Federação dos Planetas Unidos (ou Starfleet). Com seu design único, a nave e a sua tripulação foram as atrações principais do seriado “Star Trek”, bem como em vários filmes baseados no mesmo enredo.

A espaçonave conta com 430 tripulantes e esteve sob o comando de vários capitães, sendo James T. Kirk o mais lembrado deles. Apesar de não ter o combate como sua função primária, a Enterprise está equipada com phasers de médio alcance e torpedos. Várias embarcações reais da marinha americana também levam o mesmo nome, incluindo o primeiro porta-aviões nuclear.

Normandy – Mass Effect

(Fonte da imagem: Divulgação/Mass Effect Wikia)

Nomeada em referência à famosa batalha da Segunda Guerra Mundial, SR-1 Normady é uma fragata de reconhecimento usada pelo comandante Shepard na trama do jogo Mass Effect. Ela foi codesenvolvida por humanos e pelos alienígenas aliados — chamados de Turians — para ser a primeira nave especializada em missões de reconhecimento furtivo.

A Normandy conta com uma tripulação de dezenas de humanos, mas acaba agrupando vários alienígenas à equipe ao longo do game. Seu principal trunfo é a sua alta manobrabilidade e seu avançado sistema stealth.

Death Star – “Star Wars”

(Fonte da imagem: Divulgação/Wikipedia)

Assim como o nome sugere, a Estrela da Morte é uma estação de batalha com tamanho comparável ao de uma pequena lua e que tem a capacidade de destruir planetas inteiros. A nave foi apresentada pela primeira vez em ”Star Wars IV: Uma Nova Esperança” (1977), episódio no qual ela foi destruída em um ataque rebelde pouco tempo depois de entrar em operação.

A Estrela da Morte serve como uma figura de opressão, sendo que o imperador Darth Sidious usa seu poder destrutivo como uma forma de controlar os planetas através do medo. A construção da estação de batalha remonta aos períodos pré-Guerras Clónicas, e a segunda nave da mesma classe foi destruída antes de ser terminada.

Hyperion – StarCraft

(Fonte da imagem: Divulgação/StarCraft Wikia)

A Hyperion é um cruzador de batalha que serviu como base de operações de vários grupos diferentes na trama do jogo Star Craft. A nave foi construída para a Confederação Terrana, mas foi tomada por Arcturus Mengks durante os conflitos de Korhal, antes de mudar de mãos novamente e ser sequestrada pelo grupo rebelde Raynor’s Raiders.

Em Star Craft II, a Hyperium atua como a nave-capitânia sob o comando de Jim Raynor e participa de missões cruciais ao longo do game. Assim como outros cruzadores da classe Behmoth, a nave conta com baterias de lasers para alvos em terra e no ar/espaço, bem como um poderoso canhão Yamato — que é mais efetivo contra outras naves de grande porte.

Galactica – “Battlestar Galactica”

(Fonte da imagem: Divulgação/Wikipedia)

A Galactica é uma nave de guerra que serviu como palco para a maior parte da trama desenvolvida no seriado “Battlestar Galactica” de 1980, assim como no remake de 2004. A nave faz parte da Frota das Doze Colônias Humanas e atua como uma espécie de porta-aviões espacial, classe denominada “battlestar”.

No seriado, a Galactica é (supostamente) a única battlestar que sobreviveu ao genocídio provocado pelos Cylons, depois do ataque massivo à colônia de Cáprica. Ela pode carregar esquadrões de até 150 naves menores e também está equipada com armas de defesa e torpedos nucleares.

Roger Young – “Tropas Estelares”

(Fonte da imagem: Divulgação/Wikipedia)

O cruzador de batalha Roger Young foi uma das “estrelas” do filme “Tropas Estelares”, dirigido por Paul Verhoven em 1997. A belonave está equipada com vários tipos de armamentos para batalhas extraorbitais, mas atou principalmente como uma plataforma de suporte às forças da Infantaria Móvel durante a guerra contra a praga dos insetos.

Discovery – “2001: Uma odisseia no espaço”

(Fonte da imagem: Reprodução/DenOfGeek)

A estação de exploração e pesquisa mostrada no filme de Stanley Kubrick em 1968 representou um marco para o cinema. Diferente dos demais modelos da década anterior a esta, a conceituação da Discovery teve a assistência da NASA, deixando para trás a aparência de papel laminado da época para se tornar um modelo mais próximo de uma possível realidade futura.

Além de servir como uma sofisticada estação para a exploração espacial, a Discovery ainda conta com o “trunfo” de ter todos os seus sistemas controlados por uma avançada inteligência artificial chamada de HAL 9000.

Serenity – “Firefly

(Fonte da imagem: Divulgação/DenOfGeek)

Distinta por seu visual irregular e até bizarro, a Serenity é praticamente a Millenium Falcon do seriado “Firefly”: velha, sucateada e com uma tripulação que vive à beira da lei. Ainda assim, a nave era o único local que ainda podia ser chamado de “casa” por muitos dos personagens principais da série de 2004.

A nave atua como um cargueiro leve para transporte entre as dúzias de planetas e luas presentes no sistema solar em que a trama de desenrola. Diferente de outras espaçonaves projetadas para o futuro longínquo, a Serenity não conta com a capacidade de fazer viagens a velocidades maiores que a da luz.

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