NASA revela o rover que estará na missão Marte 2020

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Imagem: Crownrights

A NASA decidiu quais instrumentos que irão com o robô na missão Marte 2020. Ele será equipado com sete instrumentos científicos que foram selecionados entre 58 propostas apresentadas por pesquisadores de todo o mundo.

As escolhas foram baseadas de acordo com o potencial de como os seres humanos poderão sobreviver com recursos extraterrestres naturalmente disponíveis, e também na possibilidade de descobrir qualquer perigo vindo da poeira marciana para os futuros exploradores humanos que forem ao planeta vermelho.

Sete instrumentos que custam mais de US$ 100 milhões

Um dos instrumentos científicos é chamada “Mastcam-Z”, tratando-se de uma câmera com capacidades panorâmicas, estereoscópicas e de zoom. Outro, chamado de “SuperCam”, poderá analisar a composição mineral e química das rochas. O “Planetary Instrument for X-ray Lithochemistry (PIXL)” poderá determinar a composição elementar de minerais da superfície.

O robô da missão Marte 2020

O “Scanning Habitable Environments with Raman & Luminescence for Organics and Chemicals (SHERLOC)” usará raios ultravioleta para detectar compostos orgânicos, enquanto o “Mars Oxygen ISRU Experiment (MOXIE)” tentará produzir oxigênio a partir de dióxido do carbono presente em Marte.

Outra ferramenta, a “Mars Environmental Dynamics Analyzer (MEDA)” vai monitorar as condições ambientais do planeta, e, finalmente, o “Radar Imager for Mars' Subsurface Exploration (RIMFAX)” vai ser equipado com um radar de penetração de solo, que vai informar o que está abaixo da superfície do planeta.

"Marte tem os recursos suficientes para ajudar a dar suporte à vida, o que pode reduzir a quantidade de provisões que as missões tripuladas terão que levar", afirmou William Gerstenmaier, encarregado das emissões tripuladas da NASA.

Todos estes equipamentos vão custar US$ 130 milhões para serem No entanto, antes de a NASA iniciar a missão Marte 2020, a agência ainda precisará passar pela missão InSight, que vai explorar o interior de Marte em 2016.

Além disso, a agência ainda precisa encontrar uma maneira de manter a comunicação entre os planetas, se desejar que o novo robô seja capaz de transmitir dados de volta para a casa.

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