Carro movido a hidrogênio da Toyota também sofre com falta de estrutura

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A Toyota está enfrentando um problema com as vendas do Mirai nos Estados Unidos: o veículo, que é movido graças a uma célula de hidrogênio no lugar de eletricidade, não está vendendo tão bem – e o motivo também pode ser relacionado aos veículos elétricos: falta de infraestrutura.

O problema é mais sério na porção leste do país, onde não existem estações de reabastecimento de hidrogênio, mesmo com a intenção da Toyota em expandir a rede em 12 unidades – e que acabaram se tornando apenas quatro até o fim do ano, sendo que apenas duas estão em construção. Com isso, a marca ainda não consegue disponibilizar o veículo em estados como Nova York e Massachusetts.

Isso faz com que ter um Mirai, que vem com dois tanques de hidrogênio que alimentam um motor de 113 kW (o equivalente a 152 cv), tenha uma venda muito limitada, mesmo sendo uma ótima alternativa de zero-emissão, com uma autonomia de 500 quilômetros e carregamento feito em apenas cinco minutos.

No momento, o estado da Califórnia é um dos únicos que conta com uma estrutura que torna ter um Mirai possível, graças a incentivos do governo tanto para os carros ecologicamente corretos quanto para as empresas interessadas em desenvolver a infraestrutura para eles.

Foram apenas 708 unidades do veículo da Toyota vendidos no primeiro semestre de 2017 na Califórnia – a previsão da montadora é vender 30 mil por ano no mundo todo, uma meta que deve ser batida até 2020.

Embora nos Estados Unidos a realidade dos elétricos já esteja começando a melhorar significativamente, no Brasil esses veículos ainda sofrem com um problema similar ao do Mirai, com a falta de postos de recarga e corredores com estações que permitam fazer viagens longas sem o medo de ficar parado na estrada por falta de carga.

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