Que tal analisar GIFs em nome da ciência?

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Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) estão realizando uma pesquisa colaborativa em uma tentativa de catalogar as emoções provocadas por imagens animadas do tipo GIF. Desse modo, qualquer pessoa pode ajudar o projeto GIFGIF respondendo quais imagens transmitem melhor a emoção descrita no momento

Da mesma maneira que muitos GIFs são capazes de provocar risadas por apresentar imagens inusitadas, eles também são capazes de provocar outras emoções, como raiva, desprezo, culpa e até mesmo empatia de acordo com o seu conteúdo e o contexto em que é utilizado. Para os pesquisadores Travis Rich e Kevin Hu, autores do projeto, a vantagem das imagens animadas é que elas podem rapidamente adicionar conteúdo a uma mensagem de uma maneira sutil que o texto comum e emoticons não são capazes.

“Nós esperamos responder a algumas perguntas interessantes. Será que a variedade emocional de um GIF afeta como ele é recebido? Será que o conteúdo emocional de um GIF varia entre culturas? Por exemplo, qual será a melhor representação de alegria para alemães quando comparado com a impressão dos canadenses? Mas não vamos esquecer que nós apenas queremos conseguir uma maneira melhor de encontrar GIFs que transmitam o que você quer dizer também” explicaram os pesquisadores à revista Wired.

Entre as ações possíveis com o projeto, Hu citou o interesse de alguns amigos que trabalham na neurociência. “Uma sugestão que ouvi foi de utilizar o projeto para detectar autismo. Em uma situação clínica, seria possível detectar o quadro do paciente caso as suas respostas se desviassem fortemente do resultado estabilidade definido pelo público. Isso seria uma mostra de sua inabilidade em ler propriamente as interações sociais de outras pessoas”, explicou.

Os pesquisadores estão dispostos a compartilhar as informações obtidas com o projeto em breve, de maneira que uma API do GIFGIF já está nos planos do grupo. O objetivo é facilitar o uso dos dados em outros trabalhos. Enquanto isso, é possível colaborar com a pesquisa visitando o site do projeto.

Fontes

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