Cidade dos Mortos: série da Netflix consegue fugir do óbvio (REVIEW)

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Imagem: (Netflix/Reprodução)

Estreou em 7 de outubro na Netflix a série russa Cidade dos Mortos (To The Lake), que conta a — cada vez mais atual — história de uma epidemia causada por um vírus mortal que se espalha por Moscou.

Apesar de inicialmente apresentar alguns clichês de filmes e séries de zumbis, Cidade dos Mortos consegue fugir do óbvio no decorrer da temporada ao abordar mais o drama humano do que a ameaça causada pelo vírus.

(Netflix/Reprodução)(Netflix/Reprodução)Fonte:  Pop Sugar 

A série segue um grupo de moradores dos arredores de Moscou que tenta sobreviver enquanto se direciona para um refúgio em um lago da região. Logo os sobreviventes descobrem que a grande ameaça não é o vírus, e sim os outros humanos vivos.

Elenco conhecido

Cidade dos Mortos tem elenco formado por grandes atores conhecidos na Rússia, como Kirill Käro, Viktoriya Isakova e Viktoriya Agalakova, protagonista do filme russo A Sereia: Lago dos Mortos, que chegou aos cinemas brasileiros.

(Netflix/Reprodução)(Netflix/Reprodução)Fonte:  Estação Nerd 

O elenco é responsável por boa parte da qualidade da série. Os personagens, que no primeiro episódio ganham características clichês do gênero, logo crescem e começam a ser tornar únicos e complexos. E os atores conseguem corresponder ao que é exigido.

Clichês no início

Como dito, logo no início a série segue o modelo básico de histórias de zumbis, com um surto se espalhando e os primeiros casos sendo vistos — e ignorados —, até que pela TV os personagens ficam sabendo da seriedade do contágio.

(Netflix/Reprodução)(Netflix/Reprodução)Fonte:  Decider 

Pouco depois, começam a surgir as ameaças reais: os outros sobreviventes. A partir disso, Cidade dos Mortos começa a explorar mais os relacionamentos humanos, que são testados em situações extremas. Alguns reagem bem, outros nem tanto.

Excelente fotografia

A série é muito bem produzida, com cenários simples, porém funcionais. O destaque fica para a fotografia, que foge do óbvio. Em cada cena, o diretor de fotografia consegue colocar o espectador dentro da série ao utilizar ângulos diferentes, inclinados, com movimentações que fazem o público ter a visão do personagem.

Além disso, são usadas lentes diferentes para cada situação. Um exemplo disso é quando um dos personagens é ferido, fica à beira da morte, e a câmera apresenta uma visão mais angular — algo como a gravação de uma GoPro —, que deixa os cantos da imagem distorcidos, dando a impressão de uma visão turva.

Cidade dos Mortos é mais focada no drama

Cidade dos Mortos é bem produzida, com uma história interessante, e as chances de você curtir, caso esteja procurando algo que fuja do óbvio, são grandes. E vale o aviso: a série é bem mais focada no drama do que no terror comum em obras de zumbis.

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