Documentos, supostamente, provam que a Huawei fez comércio ilegal com o Irã

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No último mês de dezembro (2018), a CFO da Huawei, Meng Wanzhou, foi presa no Canadá, a pedido das autoridades norte americanas, acusada de ter fraudado o sistema bancário global. De acordo com os EUA, Meng mentiu sobre a Huawei ter feito negócios com o Irã durante o período em que os americanos mantinham sanções comerciais sobre o país.

Agora, a Reuters descobriu documentos no Irã e na Síria que ligam a Huawei a duas pequenas empresas: a Skycom Tech Co Ltd., com sede em Teerã, e a Canicula, com sede nas Ilhas Maurício. A Skycom teria sido gerenciada por um executivo de alto nível da Huawei, sendo que três cidadãos chineses não identificados estavam no cartão de assinatura das contas bancárias da Huawei e da Skycom (no Irã), que ainda teve Meng como parte de seu conselho entre fevereiro de 2008 e abril de 2009.

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Nos EUA, funcionários da Huawei disseram que a companhia vendeu equipamentos de telecomunicações ao Irã, através da Skycom. Uma outra fonte disse à Reuters que a Huawei ainda fez negócios com a Síria, através da Canicula, que havia comprado a Skycom em 2007. Na época, a Síria também estava sob sanções dos EUA.

Os pagamentos (que envolveram valores de centenas de milhões de dólares) foram realizados através do sistema bancário global e os bancos permitiram as negociações porque, simplesmente, não sabiam que a Huawei controlava a Skycom e a Canicula.

Atualmente, os EUA estão pedindo a extradição de Meng, que continua no Canadá, mas já se encontra livre, após pagamento de fiança no valor de US$ 7,5 milhões.

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