HTC pode faturar menos de US$ 1 bilhão pela primeira vez em 10 anos

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Nesta quinta-feira, 06/12, a HTC apresentou o relatório das receitas não auditadas para o mês de novembro.

Os números totalizaram o valor de US$ 47,67 bilhões em arrecadações. Embora isso represente um crescimento de 12,75 por cento sobre o mês de outubro, cujo valor acumulado foi de US$ 42,63 bilhões, o resultado significa uma queda de mais de 70 por cento em relação a novembro do ano anterior (2017).

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Não há surpresas até aqui. A curvatura das perdas nos lucros é acentuada demais para que fosse esperado uma recuperação. Já é a terceira vez seguida que a companhia fatura menos que 30 por cento em relação ao mesmo mês de 2017.

Embora a HTC vá mal no segmento de smartphones, ela está tentando abocanhar fatias de mercado com outros produtos. Prova disso é sua parceria com a Sprint, onde pretendem lançar um smart hub móvel com tecnologia 5G, que, caso seja um sucesso em vendas, só deverá mostrar algum efeito nas receitas de 2019.

Para termos uma ideia mais clara do encolhimento da economia da HTC, em 2017, neste mesmo período, ela já havia faturado US$ 1,882 bilhão, e se aproximando de alcançar o patamar dos US$ 2 bilhões até o fim do ano. Já em 2018, a empresa conseguiu somar apenas US$ 725,3 milhões até aqui, ou seja, (bem) menos da metade do valor.

Nessas condições, e com a quantidade de dias que faltam para terminar o ano, só uma reviravolta muito grande seria capaz de salvar a fabricante chinesa a ponto de que, pela primeira vez em dez anos, ela não fature menos que US$ 1 bilhão anuais.

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