Donald Trump quer proibir empresas chinesas de comprarem companhias dos EUA

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O presidente dos Estados Unidos Donald Trump apareceu nesta semana com uma novidade para dificultar o avanço. Segundo a Reuters, o Departamento do Tesouro do país norte-americano elabora um projeto para proibir que empresas com pelo menos 25% de participação chinesa adquiram uma companhia dos EUA.

Essa é mais uma medida de Trump contra a China, que se junta a outras, como o imposto de US$ 34 bilhões cobrado sobre a importação de produtos chineses, medida que entra em vigor no próximo dia 6 e pode chegar até a US$ 540 bilhões. Os setores de tecnologia e de manufatura são os principais atingidos por essa nova cobrança.

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Mas por que todo esse empenho em frear os avanços chineses? A ideia de Trump parece clara: evitar que a China se torne uma referência na produção de tecnologia. O país asiático já deixou claras as suas intenções em deixar de ser uma montadora de produtos tecnológicos para se tornar uma desenvolvedora desses produtos.

China e EUAChina e EUA: tranquilidade só no sorriso.

Essas ideias foram apresentadas durante o Made in China 2025 e os EUA temem que esteja nos planos dos chineses adquirir companhias estadunidenses e, com isso, as suas propriedades intelectuais e patentes tecnológicas. Com a proibição imposta por sua administração, Trump espera impedir que esse caminho seja trilhado na China rumo ao seu avanço tecnológico.

A possibilidade de ser impedida de adquirir companhias dos EUA fez com que a China reduzisse a divulgação de informações a respeito dos planos do Made in China 2025. Para se ter uma ideia, a agência estatal de notícias Xinhua não publicou uma única notícia a respeito do programa desde o dia 5 de junho; antes disso, porém, ela fez mais de 140 postagens sobre o tema apenas nos cinco primeiros meses do ano.

Contudo, engana-se quem pensa que essa nova estratégia signifique um recuo chinês.

“A China aparentemente começou a se ajustar às contramedidas geradas pela sua propaganda pesada”, comentou à Reuters um diplomata que não quis se identificar. “Eles não vão parar. O que está mudando é a forma como eles falam sobre isso”, finalizou se referindo à uma possível nova estratégia publicitária do Made in China 2025.

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