CEO da Netflix diz que adora ter que competir com Disney e HBO

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Netflix é a empresa de streaming que mais investe em conteúdo e não planeja perder esse posto tão cedo. Durante uma conferência no TED 2018, Reed Hastings, diretor executivo e cofundador da companhia, reiterou o objetivo dele de gastar US$ 8 bilhões durante este ano para fazer com que pelo menos 700 dos títulos oferecidos na plataforma sejam originais.

O número é bem mais alto do que o investido por concorrentes atuais, como Amazon (US$ 4,5 bilhões) e Hulu (2,5 bilhões), embora o executivo acredite que ele não é tão grande assim. Isso porque os gastos estão distribuídos por todo o mundo, já que a empresa vem investindo bastante em produções criadas fora dos EUA, como a brasileira “3%” e a alemã “Dark”.

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Tudo isso será necessário para não perder usuários para o futuro serviço da Disney, mas parece que Hastings está até animado com a possibilidade de enfrentar a dona da Marvel e da Lucasfilm: “Tem tantos programas bons nas outras emissoras, então nós ainda temos um longo caminho a percorrer [...]. Eu adoro competir, adoro ter que enfrentar a Disney e a HBO. Isso que me deixa animado”.

Uma pessoa.Reed Hastings, CEO da Netflix.

Hastings falou ainda sobre as mudanças que foram feitas no algoritmo para tentar melhorar as recomendações de filmes e séries e garantir que os investimentos deem retorno, evitando fracassos na linha de “Marco Polo”, que foi cancelada após apenas duas temporadas. Para isso, a Netflix passou a confiar mais no que as pessoas assistem do que nas notas que elas dão para as produções.

“Funciona muito melhor, para agradar as pessoas, olhar para as escolhas que elas fizeram”, disse o diretor. Ele completou dizendo que isso também não significa encher o catálogo com produtos de baixa qualidade que agradem a maior quantidade possível de assinantes: “Nós temos alguns doces, mas também temos muito brócolis e, se você balancear bem os dois, consegue chegar a uma dieta saudável”.

O executivo ainda definiu a própria empresa como sendo o oposto da Apple, por incentivar uma cultura mais aberta, na qual os funcionários são incentivados a dar a opinião e fazer sugestões sobre tudo o que é decidido. “Eu estou o tempo todo descobrindo grandes decisões que foram feitas e não tiveram nada a ver comigo”, concluiu.

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