“Maior roubo da história”: Coincheck perde US$ 400 milhões em criptomoedas

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De acordo com o Yahoo! Japão e com o CryptoNews, a corretora e carteira digital de criptomoedas Coincheck acabou de sofrer na manhã desta sexta-feira (26) o “maior roubo da história”. Hackers teriam furtado 526 milhões da criptomoeda XEM, que funciona através do blockchain NEM. Essa quantidade representaria cerca de US$ 400 milhões ou R$ 1,2 bilhão.

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Lon Wong, presidente da NEM.io — desenvolvedora da tecnologia da criptomoeda — explicou através do Twitter que o roubo não foi resultado de nenhuma falha da XEM, mas sim da falta de segurança da Coincheck.

Eles não tiveram o devido cuidado com suas medidas de segurança

“Até onde sabemos, a tecnologia da NEM está intacta. Não estamos fazendo fork. Além disso, gostaríamos de aconselhar que todas as corretoras utilizem o nosso ‘smart contract’ com múltiplas assinaturas, que é um dos melhores disponíveis por aí. A Coincheck não usava e, por isso, pode ter sido hackeada. Eles não tiveram o devido cuidado com suas medidas de segurança”, escreveu Wong ao CryptoNews.

É interessante destacar que o presidente da NEM ainda explicou que o roubo foi feito por uma conta específica, e que ele e sua equipe vão tomar toda as medidas necessárias para reaver as moedas roubadas. Não temos informações mais claras sobre o fato de isso ser realmente uma possibilidade viável ou não.

Queda no preço

Depois do hack, a Coincheck congelou praticamente todas as atividades em sua plataforma, inclusive todo tipo de compra e transferência em todas as criptomoedas a não ser Bitcoin. Por conta do roubo, o preço da XEM caiu significativamente nas últimas 24 horas. A moeda era comercializada a US$ 1,05 a unidade e, depois que a notícia do roubo foi divulgada no Yahoo! Japão, o preço despencou para US$ 0,77. Nesse momento, o valor está em US$ 0,82, uma depreciação de 12% na comparação com o dia anterior segundo a CoinDesk.

A Coincheck ainda não se pronunciou devidamente sobre o que de fato aconteceu, mas o consenso sobre o caso no Japão é de que a plataforma encontre uma forma de devolver o dinheiro perdido pelos investidores da corretora. Como o montante foi muito alto, entretanto, não se sabe se ela será capaz de recuperar esse R$ 1,2 bilhão.

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