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Livros que todo geek deveria ler

Geek que se preze não dispensa a companhia de um bom livro. Por isso, preparamos uma lista da literatura essencial para quem é fissurado por tecnologia e novidades.

schedule17/01/2012, às 14:46

Recentemente, o Tecmundo publicou a lista de filmes que sairão em 2012 e que farão a cabeça de geeks do mundo todo. Agora, para acalmar a sua ansiedade até o lançamento das películas, preparamos uma lista dos livros que aparecem com mais frequência na estante daqueles que adoram estar por dentro das últimas tecnologias e descobertas científicas.

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Porém, antes de seguirmos com a seleção literária, vale a pena lembrar que toda lista está fadada a falhar. Cada pessoa escreveria uma lista diferente e, por isso, é normal que algum título interessante seja deixado de fora e que outro nem tão legal assim seja incluído. Sendo assim, se você sentir falta de algum livro, não deixe de contar nos comentários.

Outro ponto que costuma render certa polêmica é o fato de o título dizer que todo geek “deve ler” estes livros. Como é de se esperar, esta lista funciona mais como uma série de sugestões de leitura que podem agradar àqueles que compartilham o mesmo perfil ou interesse por tecnologia. Tendo isso em mente, vamos aos livros!

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Guia do Mochileiro das Galáxias

Cartaz do filme baseado na obra de Douglas Adams (Fonte da imagem: Touchstone Pictures)

Este não é um livro, mas uma série de ficção científica muito bem-humorada e escrita por Douglas Adams, que prefere definir a obra como uma “trilogia” de cinco livros. Originalmente, o “Guia do Mochileiro das Galáxias” foi escrito na forma de um programa de rádio, transmitido pela BBC em 1978. Mais tarde, o roteiro foi adaptado como romances, publicados a partir de 1979.

A história contada pela série começa com Arthur Dent tendo que enfrentar o stress de ver a sua casa ser demolida pela prefeitura da cidade onde mora, já que um desvio a ser construído passaria pelo local exato onde está a residência do jovem britânico. Mais tarde, a cena se repete, mas desta vez com todos os seres humanos: alienígenas avisam o mundo de que a Terra precisa ser destruída, pois um desvio passará pelo local onde ela está.

Graças a um amigo, Dent consegue carona com uma nave espacial segundos antes da destruição e, assim, passa a se aventurar pelo universo em companhia de personagens peculiares, como Marvin, o robô depressivo. Em 2005, a obra ganhou uma adaptação para o cinema e, em 2009, o escritor Eoin Colfer foi o responsável por expandir a “trilogia”, que agora conta com seis volumes.

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Planolândia — um romance de muitas dimensões

Capa da sexta edição de Planolândia: Um Romance de Muitas Dimensões (Fonte da imagem: )

Escrito por Edwin A. Abbott, “Planolândia” (Flatland) é um romance muito original. Para começar, os personagens não são humanos, robôs ou alienígenas, mas formas geométricas bidimensionais. O narrador e protagonista do livro é um quadrado, que aos poucos vai descrevendo para o leitor como funciona o mundo onde ele vive, explicando, inclusive, o sistema de castas da região, em que o prestígio social está relacionado com o número de lados de cada classe, sendo que os círculos ocupam o topo da pirâmide.

Mas tudo começa a ficar ainda mais interessante quando os habitantes de Planolândia tomam conhecimento de um mundo novo, literalmente profundo, ou seja, com três dimensões. Definitivamente, esse não é um romance qualquer.

A obra de Philip K. Dick

Blade Runner, sucesso cinematográfico inspirado na obra de Philip K. Dick (Fonte da imagem: Fanpop)

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Talvez você não conheça o nome de Philip K. Dick, mas é muito provável que já tenha entrado em contato com a obra dele por meio de adaptações feitas para o cinema. Quer alguns exemplos? Entre os filmes baseados em livros do escritor americano, estão “Blade Runner — O caçador de androides”, “O Vingador do Futuro”, “Minority Report”, “O Pagamento” e “O Homem Duplo”.

Infelizmente, nenhum desses filmes chega perto de representar a genialidade dos livros escritos por Dick. Entre os assuntos abordados em suas histórias de ficção científica estão sempre o questionamento da realidade, a presença de corporações monopolizadoras e governos autoritários. Como se não bastasse, os personagens costumam ser pessoas comuns, preocupadas com problemas frequentes e que o leitor também deve ter. Dick se referia a si mesmo como um “filósofo ficcional”.

Entre suas obras mais famosas, estão “O Homem do Castelo Alto”, “Os Três Estigmas de Palmer Eldrith”, “Valis” e o consagrado “Do Android Dreams of Electric Sheep?”, que deu origem ao filme “Blade Runner”. No Brasil, esse livro foi publicado sob o título de “O Caçador de Androides”.

Neuromancer: a base do filme “Matrix”

William Gibson, autor de Neuromancer, criou a palavra "ciberespaço" (Fonte da imagem: Editora Aleph)

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“Neuromancer” é um dos livros mais populares do escritor norte-americano William Gibson, responsável, entre outros feitos, pela criação da palavra “ciberespaço”, em 1982. O livro foi o primeiro a vencer as três principais premiações da ficção científica (Nebula Award, Philip K. Dick Award e Hugo Award) e, também, usado como base para um grande sucesso cinematográfico: a trilogia de Matrix.

O livro ainda ajudou a moldar o gênero Cyberpunk, que normalmente traz em suas histórias a presença de hackers, inteligência artificial e megacorporações, sempre ambientados em um futuro próximo na Terra.

Admirável Mundo Novo

Capa de uma das mais recentes edições brasileiras de Admirável Mundo Novo (Fonte da imagem: Editora Globo)

Publicado em 1932, o quinto romance de Aldous Huxley se passa na Londres de 2540 e descreve uma sociedade em que as pessoas seriam condicionadas geneticamente e psicologicamente, forçando-as a aceitarem as regras sociais estipuladas. Como é de se esperar, um mundo desses também conta com seus rebeldes, que não se conformam com o totalitarismo atual, caso do personagem principal Bernard Marx.

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No Brasil, existem diversas edições da obra, incluindo versões de bolso que custam menos do que R$ 20. Vale a pena procurar!

Nosso pálido ponto azul

A Terra fotografada a 6 bilhões de quilômetros de distância (Fonte da imagem: )

Em 1990, a sonda Voyager I tirou uma fotografia da Terra a uma distância de 6 bilhões de quilômetros. Na imagem, o nosso planeta é um pontinho minúsculo, que mede 0,12 pixel e mal pode ser notado. Foi essa visão surpreendente que inspirou o astrônomo Carl Sagan a escrever o livro “Pálido Ponto Azul”. Nele, o autor mistura um pouco de filosofia sobre a humanidade e o futuro, além de descrever o conhecimento atual sobre o nosso Sistema Solar.

“Phnglui mglwnafh Cthulhu Rlyeh wgahnagl fhtagn"

Chtulhu, um dos monstros mais famosos da literatura de terror (Fonte da imagem: 1DUT)

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O subtítulo acima é o verso repetido pelos adoradores de Cthulhu, uma espécie de divindade maligna e gigante que repousa em uma cidade no fundo do oceano e aguarda o momento apocalíptico em que será despertada. Uma criatura tão grotesca e terrível que a simples visão dela pode levar alguém à loucura.

O conto “O Chamado de Cthulhu” foi escrito por H.P Lovecraft em 1926 e, anos depois, passou a ser cultuado por fãs do mundo todo. Hoje, é possível encontrar referências à obra de Lovecraft em diversos elementos da cultura pop, como é o caso, por exemplo, do Arkham Asylum, presente nos gibis e games do Batman.

A ficção científica de Isaac Asimov

A Trilogia da Fundação é considerada como a obra prima de Asimov (Fonte da imagem: Editora Aleph)

Tido como um dos três maiores escritores de ficção científica do mundo, Isaac Asimov é famoso, principalmente, pela “Trilogia da Fundação”, obra que em 1966 foi considerada como a melhor série de ficção científica de todos os tempos, deixando para trás concorrentes de peso, como “O Senhor dos Anéis”, de J. R. R. Tolkien.

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Os três volumes que compõem a Fundação contam a história de Hari Seldon, cientistas visionário que prevê a destruição do império humano e de todo o conhecimento acumulado por milênios. Como Seldon não pode impedir a tragédia, ele trata, então, de colocar em prática um plano capaz de reconstruir a glória da humanidade, caso tudo corra como planejado.

Além disso, outros livros de Asimov são essenciais para a biblioteca de qualquer geek, como “Nós, Robôs” e “O Homem Bicentenário”, ambos já adaptados para o cinema.

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E quanto a você? Que tal deixar um comentário contando quais são os seus livros favoritos? É muito provável que outros leitores do Tecmundo compartilhem do mesmo gosto pela leitura.