LinkedIn adiciona novas ferramentas para facilitar análise de perfis

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Atualmente, mais de 38 mil companhias ao redor do mundo utilizam o LinkedIn em seus processos de contratação, mas a tarefa de filtrar os candidatos ideais para cada vaga ainda fica em grande parte a cargo dos chamados recrutadores. Isso deve se tornar mais fácil assim que o serviço liberar a ferramenta LinkedIn Recruiter.

Ela permitirá o uso de uma série de filtros para afunilar mais os resultados da busca, como características específicas, títulos de empregos, habilidades, companhias em que o indivíduo já trabalhou, cursos que já fez etc. Outra opção nesse sentido será usar o perfil de alguém como modelo, fazendo com que o sistema busque profissionais com profiles similares ao daquela pessoa – e essa é apenas a primeira etapa de seleção.

Após escolher os aspectos gerais da busca, vêm os chamados Spotlights, filtros mais específicos que diminuem a quantidade de possíveis candidatos à vaga em questão de acordo com a “proximidade” que ele tem com a empresa. No caso, são itens como o número de conexões que o profissional possui, quantas delas se relacionam diretamente com a companhia que está recrutando, qual o engajamento da pessoa com a marca, e se ela já se candidatou previamente a outros cargos na empresa.

Indicando profissionais competentes

De acordo com uma pesquisa realizada pela empresa de recrutamento ZALP, 46% dos empregados contratados por meio de indicação permanecem em um cargo por mais de um ano, contra 33% daqueles provenientes de sites de emprego e 22% de classificados. Desses 46%, cerca de 42% permanecem na empresa por mais de três anos, enquanto sites e classificados somam 32% e 14%, respectivamente.

Por isso, o LinkedIn lançará em breve um novo site chamado LinkedIn Referrals, que servirá para que recrutadores informem as vagas em aberto na companhia para os seus próprios funcionários, que poderão então indicar seus contatos para o cargo. Quando um empregado logar com sua conta na rede social e visualizar uma das posições disponíveis, o próprio sistema do site já vai indicar quais contatos daquela pessoa se alinham melhor às exigências do trabalho.

Aprendizado constante

A ferramenta tem um algoritmo de aprendizado, então, quando uma das sugestões for recusada, o sistema se adaptará para fazer melhores sugestões no futuro. Se um dos indicados se encaixar nas exigências da vaga, o empregado que quer indicá-lo envia um email através do próprio site com as informações para que a pessoa possa se candidatar ao cargo.

Recrutadores podem acompanhar estatísticas para saber quantas indicações foram feitas, qual a frequência em que elas aconteceram, entre outras informações que podem ajudá-los a se adaptarem às necessidades da companhia. O site LinkedIn Referrals  está agendado para entrar no ar a partir do próximo dia 1º de novembro, e o algoritmo para recrutamento deve estar disponível durante o primeiro trimestre de 2016.

Para você, indicações de colegas funcionam melhor do que sites de vagas na hora de arrumar um emprego? Por quê? Comente no Fórum do TecMundo

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